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Sexta, 28 de agosto de 2015, 17h46

Terapia comunitária Integrativa contibui para formação em saúde


Na manhã desta sexta-feira (28), foi realizada a sessão comemorativa de um ano de implantação das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Horto Florestal de Cuiabá. A Faculdade de Enfermagem (Faen) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por meio do Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes, coordena a Terapia Comunitária Integrativa (TCI). As atividades foram realizadas no Horto Florestal Tote Garcia, em Cuiabá.

A professora da Faen, Maria Auxiliadora Maciel de Moraes, ressaltou que esta é uma oportunidade excelente de integração em prol da formação em Saúde na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). “Procuramos inserir os alunos em práticas que proporcionem a visão da saúde e do ser humano de forma integral e holística. Ao longo de um ano, colhemos resultados muito satisfatórios”, pontuou Maria Auxiliadora.

A professora, que também integra o projeto, afirmou que a parceria trouxe avanços em conhecimentos e práticas para a ação. “As políticas sobre PICS no SUS começaram a se tornar efetivas em 2006. Em Cuiabá, essas atividades estão sendo implantadas aos poucos. No PET, os alunos de graduação estão engajados em aprender e trocar experiências. Para o próximo semestre letivo, estou elaborando uma disciplina optativa no curso, específica sobre essas práticas. Sempre com abordagem interdisciplinar, integrando outros campos da Saúde”, antecipou.

As PICS contemplam práticas de medicina tradicional, como acupuntura, massagem shiatsu, fitoterapia, homeopatia, trilhas ecológicas e rodas de conversa. “Em Cuiabá, também estão incluídas nas atividades relacionadas à nutrição funcional”, disse a nutricionista da Secretaria Municipal de Saúde, Nensmorena Gonçalves Preza. “Além disso, ensinamos sobre o cultivo de plantas medicinais e receitas com ingredientes tradicionais, nativos da região”, completou Nensmorena.

Por sua vez, a médica homeopata Otilia Maria Teófilo, também da Secretaria Municipal de Saúde, afirmou que além dessas práticas já consolidadas nos encontros (que são realizados às sextas-feiras), estão previstas a inserção de atividades como biodança, ioga, meditação e Reiki. “A cada encontro, que não prevê obrigatoriedade específica de retornos, estima-se uma frequência que varia entre 15 e 100 pessoas. Focamos em saúde integral e empoderamento da comunidade, por meio da partilha de anseios e realizações”, constatou Otilia.

“Nesse processo, de mobilização da comunidade, a parceria com a UFMT é fundamental, para que possamos envolver mais pessoas. Além disso, algumas das práticas mais conhecidas estão inseridas na matriz curricular de cursos da área”, prosseguiu a médica.

A gerente do Horto Florestal, Zilda Helena da Silva, disse que a iniciativa tem divulgado o espaço para toda a comunidade, possibilitando conhecer e explorar diversos locais no parque. “Geralmente, o público principal do Horto é de crianças na idade escolar, pois o espaço é destinado à educação ambiental. Iniciativas como estas apresentam o Horto para a sociedade em geral, e sensibilizando para mais contato com a natureza”, afirmou.

O jornalista e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea (ECCO), Helson França, participa das atividades há quase um mês. “Participo, pois, além do bem-estar que proporcionam, conscientizo para que essa política se torne efetiva em Cuiabá. Para tanto, procuro mobilizar mais pessoas”, disse França.

Para mais informações, acesse a página do PET Conexões de Saberes.

Veja aqui a agenda das próximas sessões de Terapia Comunitária.
 




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