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Sexta, 29 de julho de 2016, 11h28

TCU compartilha com a CGE conhecimentos sobre gestão de riscos


Servidores da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) assistiram à apresentação do Tribunal de Contas da União (TCU) acerca do modelo de gestão de riscos adotado pela administração pública da Grã-Bretanha.

 

Ligiani Silveira

O diretor da Secretaria de Controle Externo do TCU em Mato Grosso, Carlos Augusto de Melo Ferraz, destacou que a identificação de riscos deve estar relacionada aos objetivos da instituição, de um processo, de uma determinada atividade etc.

“Risco é um evento e não uma falha em si. O pressuposto da gestão de riscos é o planejamento para definição de objetivos”, comentou ele, destacando que as ameaças podem estar ligadas a fatores políticos, econômicos, socioculturais, tecnológicos, legais, operacionais etc.

Após a identificação dos riscos, com suas devidas causas, efeitos e consequências, cada organização deve definir uma escala de probabilidade e impacto apropriada para sua realidade a fim de dar o tratamento adequado aos riscos, com prioridade aos mais relevantes, entendidos como aqueles que possam afetar diretamente a sociedade. “Deve haver um plano de contingência para os riscos que não podem ser diretamente controlados”, advertiu o diretor do TCU.

Toda a estratégia de enfrentamento dos riscos deve ser documentada. “Não há uma única maneira de uma organização documentar o perfil de risco, mas a documentação é fundamental para uma gestão eficaz”, comentou.

Outro ponto importante destacado por ele é que a gestão de riscos deve ser revisada regularmente para monitorar se o risco está mudando ou não, obter uma garantia de que a gestão de risco é eficaz e identificar quando são necessárias outras medidas. “O principal papel do controle interno na gestão de riscos é ‘criticar’ esse processo de avaliação e dar feedback para as áreas e os gestores”, salientou.

O diretor do TCU também ressaltou a importância da comunicação na gestão de riscos em relação às instâncias com competência para frustrar determinadas ameaças e no sentido de que todos da organização saibam sobre suas responsabilidades nesse processo.

Também acompanharam a apresentação auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e gestores da área sistêmica da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).

A explanação foi realizada no contexto do trabalho coordenado pelo TCU, com a participação da CGE e do TCE, de avaliação dos controles internos da Sinfra quanto aos processos de atividades de gestão de obras rodoviárias delegadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ao Poder Executivo do Estado de Mato Grosso. O trabalho vai gerar relatório da avaliação, com respectivas sugestões de melhoria. 




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