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Os atores Karina Figueredo e Pedro Vicente, do grupo teatral in-Próprio Coletivo, foram os entrevistados desta quarta-feira (26 de outubro) no quadro Estação da Arte da rádio web Estação TJ. Durante a conversa descontraída conduzida pela jornalista Cristina Azevedo e pela radialista Maíra Matos, a dupla de intérpretes falou sobre a trajetória do in-Próprio Coletivo e principalmente sobre o espetáculo OraMortem. A primeira peça do grupo que já recebeu três indicações ao Prêmio Cenym de teatro nacional nas categorias Melhor Trilha Sonora Original, Melhores Efeitos Sonoros e Melhor Execução de Som.
A obra estreou em Cuiabá em outubro de 2014 e, desde então, já passou por 30 cidades brasileiras, graças a projetos culturais como Palco Giratório e Circula MT. Os próximos espectadores que vão assistir ao espetáculo são os moradores de Blumenau (SC). A trupe viaja nesta quinta-feira (27 de outubro) para realizar a apresentação na cidade no fim de semana.
O espetáculo que tem duração de 40 minutos é baseado na história de uma senhora de mais de 80 anos que após a morte do marido expõe seus desejos sexuais em forma de delírio. Karina Figueredo destaca que a proposta do espetáculo é mostrar como a morte pode disparar sintomas de vida.
“Embora o tema tratado na peça seja tabu para alguns, estamos felizes e ansiosos com esta indicação ao prêmio Cenym. A premiação será em Aracaju, em novembro, porém, não temos como comparecer, nesta data estaremos em viagem pelo Circula MT, mas só de estar indicado já é uma grande felicidade para todos nós do in-Próprio Coletivo”, comemora a atriz.
Pedro Vicente, ator do in-Próprio Coletivo desde o início do ano, veio de São Paulo para integrar o elenco. Para ele, fazer parte do espetáculo OraMortem é muito gratificante, porque segundo ele, além de encontrar pessoas especiais, fazer a peça fez com que muitas coisas acontecessem na vida artística dele. “Como não tem texto, é um diálogo aberto, onde cada um que assiste se identifica em algum ponto. Depois do espetáculo fazemos questão de bater um papo com a plateia para ouvir e entender um pouco do que eles viram sobre o espetáculo”, acrescenta o ator.
Ainda segundo os atores, o grupo tem vários outros projetos em andamento e o espaço cedido pelo Judiciário por meio da Estação TJ é mais uma oportunidade para divulgação dos trabalhos do grupo. “Temos agora um novo trabalho que é o ‘Não cabe mais’, que é uma performance na rua. Criamos um esquema de residências, onde viajamos e trocamos com artistas locais espaços que estão cheios, lotados, que não cabem mais gente e fazemos uma performance na rua a partir dos estímulos dados pelas pessoas que ocupam aqueles lugares”, explica Karina.
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