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Variedades
Terça, 04 de setembro de 2018, 14h47

Escritor conclama: 'chore por nós, coitados', em analogia ao incêndio do Museu Nacional


Alberto Romeu
Da Editoria 



“Doeu em você ver o Museu Nacional queimando? Em Mato Grosso o
mais raro acervo intelectual do Estado está no chão” -
Eduardo Mahon









No momento em que o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, ardia em chamas na noite de domingo (2/9), e milhões do Brasil e do mundo se manifestavam angustiados pela tragédia com a perda do imensurável acerto histórico (para o mundo), em Cuiabá o escritor e advogado Eduardo Mahon clamava a atenção para situação não tanto diferente: a perda, mas por descaso, de documentos históricos na Casa Barão de Melgaço, no Centro Histórico da Capital, abrindo a seguir alertas que o mesmo tem feito em relação aos oito museus abandonados no Estado. (Confira vídeo no final da matéria).

“Doeu em você ver o Museu Nacional queimando? Você sabia que temos oito museus fechados em Mato Grosso, com peças raríssimas, de valor inestimável? Você sabia que o mais raro acervo intelectual do Estado está no chão?” questiona Mahon em postagem em uma rede social.

“Pois bem: teremos que deixar queimar em Mato Grosso, antes de responsabilizar o Sr. Governador Pedro Taques pela continuidade do fechamento dos museus? Parece que só nos comovemos com a tragédia completa...” sentenciou.

Em um grupo de Whatsapp, onde participam empresários, operadores do Direito, jornalistas, políticos (de vereador a senador), Eduardo Mahon postou fotos mostrando o completo abandono de peças e documentos na Casa Barão de Melgaço, no mesmo no momento do anúncio do incêndio no Rio de Janeiro, e dizia:

Quadro com a foto de Marechal Cândido Rondon

“Assim está o mais rico acervo literário de Mato Grosso: Na Casa Barão de Melgaço, enganada pelo atual governador [Pedro Taques] que nos tirou a possibilidade de alugar um prédio (ouça vídeo sobre o assunto).

“Ele [o governador Pedro Taques] prometeu uma grande biblioteca, a fim de que pudéssemos preservar grandes documentos de Rondon, de Melgaço e todo o mais raro acervo da literatura mato-grossense desde o século XIX” -.

Eduardo Mahon, que ocupou a presidência da Academia Mato-grossense de Letras, lembrou que a instituição sofreu 22 assaltos (com roubo de fios de cobre, ar-condicionado, mesas, cadeiras e cofres) e até hoje não houve nenhuma providência. Diante da inércia do governador, ele desabafa dizendo “desculpem, mas pra mim esse homem [Pedro Taques] é um criminoso”.
 

Museu de História Natural, Casa Dom Aquino.

 

Documentos importantes estão jogados no chão

 

 

Pedro Taques e Eduardo Mahon em tempos de promessas do chefe do Executivo

 Confira vídeo com aúdio denúncia do escritor e advogado Eduardo Mahon

  

 




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