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Turismo
Terça, 25 de abril de 2017, 22h01

Turismo sustentável ajuda a manter parques nacionais


A 2ª Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT), em Cuiabá (MT), reuniu empreendedores e gestores públicos para discutir sustentabilidade no turismo.

Durante o evento, o Sebrae do Rio de Janeiro, apresentou a sua experiência nos parques nacionais da Tijuca, Serra dos Órgão, Itatiaia, Jurubatiba e Bocaina. Todos eles têm atrações turísticas exploradas com atividades de aventura, ecoturismo e contemplação do ambiente natural preservado.

“Pudemos observar que os negócios em torno dos atrativos como hospedagem e alimentação, além dos demais serviços turísticos oferecidos aos visitantes, dinamizaram a economia local e reforçaram a necessidade de manutenção das áreas protegidas”, avaliou Flávio Gueiros, do Sebrae-RJ.

O turismo sustentável também é apontado como alternativa para manter o Pantanal, maior área alagada do planeta e Patrimônio Natural da Humanidade reconhecido pela Unesco. O plano de manejo apresentado pelo gestor do parque, Nuno Rodrigues, compartilhado pelos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, inclui parcerias para estruturação do turismo como atividade aliada às ações de proteção do Pantanal.

As principais espécies da fauna e flora podem ser facilmente contempladas pelos turistas em visitas controladas. Entre elas estão: jacaré, onça pintada, sucuri, ariranha, tuiuiú e vitória régia, além de sítios arqueológicos e da beleza cênica do local.

No período em que a pesca esportiva (fora do parque) fica proibida, a canoagem aparece como opção para atrair turistas para o entorno do Parque do Pantanal e manter pousadas e hotéis flutuantes, entre outros serviços explorados pelo turismo pantaneiro.

A Amazônia mato-grossense é outro ecossistema que está atraindo visitantes para o Parque Juruena, localizado no norte do Mato Grosso e sul do Amazonas, onde nascem os principais rios que formam o Tapajós, um dos maiores afluentes do rio Amazonas.

O parque guarda corredeiras e cachoeiras praticamente intocáveis. A prática de rafting, entre outros atrativos explorados pelo turismo de aventura, e os serviços turísticos de base comunitária oferecidos pelas populações tradicionais no entorno do parque têm atraído cada vez mais visitantes.

“O turismo é a forma mais viável de manter as áreas protegidas conservadas e defendidas pelos visitantes, empreendedores e gestores dos atrativos naturais”, defendeu o representante da Ong WWF Brasil, Oswaldo Alfonso. 




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