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A defesa do diretor da empresa Match, Raymond Whelan, entrou hoje (17), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com pedido de habeas corpus para libertá-lo.
Whelan está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro.
O pedido foi encaminhado ao presidente do tribunal, ministro Felix Fischer.
O executivo britânico é acusado de integrar esquema de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo.
Os advogados pedem que Whelan responda ao processo em liberdade e garantem que ele não vai fugir do país.
A defesa propôs, inclusive, a entrega do passaporte dele.
Além de Whelan, no dia 10 deste mês, a Justiça do Rio determinou a prisão de dez acusados de fazer parte do esquema.
Segundo o Ministério Público, autor da denúncia, os acusados vão responder por organização criminosa, cambismo, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Outro pedido de liberdade para o diretor da Match foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A empresa tinha autorização da Federação Internacional de Futebol (Fifa) para comercializar bilhetes do Mundial.
ABr
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