Não adianta
Eduardo Mahon
Nessas eleições, não adianta apenas falar mal do atual Governador. Não adianta dizer que ele não cumpriu metade das promessas, que humilhou os servidores públicos, que decretou moratória no começo e terminou o governo com calote aos fornecedores, que não taxou o agronegócio e não teve a competência de aprovar uma reforma administrativa e tributária, que manteve a política de incentivos, que teve vários secretários presos por escutas ilegais e os próprios primos presos por corrupção, que ele mesmo foi citado como articulador de Caixa 2, que deu uma pedalada no fundo municipal para a saúde e educação, que fecharam UTI's e morreu gente à míngua de atendimento médico, que não concluiu o VLT e muitas outras obras prometidas, que lança obras sem previsão orçamentária e, enfim, que deixa dívidas para a próxima gestão, desrepeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não adianta nem mesmo dizer que o Governador não conseguiu administrar a própria vida política e acabou sozinho. Não adianta nada disso, gente! Isso tudo já sabemos e, se há alguém que ainda vota no Taques depois de tudo, não o convenceremos do contrário. O que nós queremos é um candidato que proponha uma transição segura, um método confiável de recolocar Mato Grosso no desenvolvimento, mesmo que o remédio seja amargo. Nesse momento, precisamos do vigor e da honestidade que faltaram nos últimos quatro anos. Apenas isso.
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