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Justiça e Direito
Sexta, 06 de julho de 2018, 19h04

MP arquiva denúncia contra Maestro Carvalho e Orquestra do Estado de Mato Grosso


 

Redação

Definindo que não há motivos para mais investigações por não haver qualquer irregularidade do ponto de vista legal e que não se verificou qualquer improbiidade na conduta do ex-secretário de Estado de Cultura, Leandro Carvalho, o Ministério Público Estadual arquivou a investigação anonima apresentada contra as partes. As análises de documentos duraram dois meses e dizia respeito a a atividades de secretário da pasta e trabalhos de regência junto a Orquestra do Estado de Mato Grosso.

Em abril deste ano, o Ministério Público de Mato Grosso recebeu denúncia anônima de suposto desvio de finalidade na execução do
contrato de gestão firmado em 2014 entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Orquestra do Estado de Mato Grosso. Em seguida, o MPE recomendou a suspensão do contrato para apurar os fatos, requerendo à Secretaria de Estado de Cultura e à Orquestra de Mato Grosso o encaminhamento de todos os documentos que compõe o contrato, tais como processos de pagamento, prestações de contas e relatórios de execução.
 

Orquestra do Estado de Mato Grosso: 14 anos de atividades

O Ministério Público concluiu, por fim, que não há motivos para mais investigações, bem como provas para motivar qualquer tipo de ação civil pública por entender que inexiste justa causa pra o prosseguimetno do processo e determinou a revogação da determinação de suspensão da contratação tornando válidos todos os termos do contrato.

Em nota, a assessoria de imprensa da Orquestra do Estado de Mato Grosso se manifesta dizendo que “em 14 anos de atividades, a Orquestra primou pela excelência dos serviços prestados à população não só do ponto de vista artístico como também administrativo e jurídico. A decisão de arquivamento por parte do Ministério Público de Mato Grosso, após a análise minuciosa de todos os resultados apresentados pela OEMT, corrobora com esse entendimento. A OEMT lamenta, contudo, o caráter anônimo da denúncia, uma vez que ficou clara a intenção de prejudicar e denegrir a imagem da Orquestra e seus dirigentes, por meio de subterfúgios e inverdades, numa inescrupulosa tentativa de levar quem analisa a denúncia ao erro”.

O atual secretário de Cultura do Estado, Gilberto Nasser, diz que “a Orquestra de Mato Grosso presta um importantíssimo serviço à cultura, levando suas atividades não só à salas de concertos e teatros, mas à praças públicas e às escolas, atingindo diversos públicos, descentralizando e democratizando o acesso à música de orquestra, além de representar o Estado de Mato Grosso no Brasil e no exterior, sempre como sinônimo de um trabalho de excelência”.

Em 14 anos de atividades, a Orquestra de Mato Grosso realizou quase 700 concertos em mais de 120 cidades de 23 estados brasileiros, atingindo centenas de milhares de expectadores. A criatividade de seu repertório, a inclusão de um naipe de violas de cocho e instrumentos de percussão típicas da cultura mato-grossense e o formato dos concertos aproximou o
público da música de concerto e permitiu uma grande descentralização de suas atividades.

Balanço

Parte do trabalho da Orquestra de Mato Grosso está registado em 17 discos e 4 DVDs que podem ser ouvidos gratuitamente on-line. Em 13 temporadas de sucesso, 15 maestros e 46 convidados de prestígio nacional e internacional contribuíram para a inserção de Mato Grosso no cenário da música instrumental brasileira e trouxeram grande repercussão na imprensa nacional. O programa educacional da Orquestra qualificou mais 2.000 professores, levando a série de Concertos Didáticos para 315 escolas da rede pública e privada de diversos municípios de Mato Grosso, alguns por vários anos consecutivos. 

A OEMT já se apresentou nos principais teatros do Brasil como Auditório Ibirapuera [SP], Teatro Nacional Claudio Santoro em Brasília [DF], Teatro Castro Alves em Salvador [BA], Teatro José de Alencar em Fortaleza [CE], Teatro Santa Isabel em Recife [PE], Teatro Tobias Barreto em Aracaju [SE], Teatro Santa Roza em João Pessoa [PB], Teatro Álvaro de Carvalho em Florianópolis [SC], Teatro Sete de Abril em Pelotas [RS], Teatro Carlos Gomes em Vitória [ES], Teatro Fernanda Montenegro em Palmas [TO] e Teatro das Bacabeiras em Macapá [AM], e Teatro Paulo Autran – Sesc Pinheiros [SP].

A OEMT foi finalista do “XII Prêmio Carlos Gomes de Ópera e Música Erudita”, a mais importante premiação do setor, em cerimônia
realizada na Sala São Paulo [SP], em maio de 2009; foi convidada para apresentar sua trajetória de sucesso no Classical Next, um dos mais importantes encontros do setor, realizado em Viena, na Áustria, em 2014; participou do Programa de Desenvolvimento Profissional ‘Transform Orchestra Leadership’, desenvolvido pelo Conselho Britânico que em 2014/15, intercâmbio entre profissionais do Brasil e do Reino Unido, o maior encontro da indústria de música clássica do Reino Unido.

Em 2017, o álbum Alegria, com o bandolinista Hamilton de Holanda, foi indicado em duas categorias do “Prêmio da Música  Brasileira”, o mais importante do setor: melhor álbum instrumental e melhor solista. A cerimônia de entrega dos prêmios foi realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com ampla repercussão na imprensa nacional.

Em 2018, o álbum Terra de Sonhos, com Renato Teixeira, foi apontado pelo portal G1, do Grupo Globo de Comunicação, como um dos melhores de 2017. O lançamento desse disco, em dezembro de 2017, recebeu ampla divulgação nacional em alguns dos principais veículos de mídia impressa, online, televisiva e radiofônica, incluindo o programa da TV Globo “Manhã com Fátima”, e Radio CBN Nacional.




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