Cuiabá | MT 29/03/2024
Auto&motores
Domingo, 16 de setembro de 2018, 21h33

Nova colhedora de cana da Case IH reduz em até 15% o consumo de combustível


Roberto Biasotto acompanha a colheita na Usina São Martinho

O aumento na eficiência no campo e os cuidados com o meio ambiente são dois pilares da Case IH, empresa que atua há quase 75 anos na produção de colhedoras de cana. E, neste sentido, a marca lançou este ano a máquina A8810 que reduz em até 15% o consumo de combustível durante a colheita. O equipamento é uma das soluções da ontadora que contribuem para o fim das queimadas nas usinas, que está prestes a completar cinco anos nas áreas mecanizadas em São Paulo.

.

Esses bons resultados são exaltados pela Case IH. “O fim das queimadas no setor de cana é um fato muito importante não só para as usinas, que ganharam com o aumento da produtividade proporcionado pela mecanização, mas também para toda a sociedade, pois a redução na emissão de gases foi expressiva”, afirma Roberto Biasotto, gerente de Marketing de Produto da Case IH. “E estamos muito satisfeitos em contribuir para isso, ofertando máquinas cada vez mais eficientes e, também, qualificando diretamente a mão obra para tornar toda a cadeia ainda mais produtiva”, completa.

Série A8810
Com mais de sete décadas atuando na mecanização das usinas, a Case IH oferece um portfólio completo para o mercado canavieiro. Neste ano a marca lançou a colhedora de cana A8810, série que conta com modelos de uma linha e para espaçamento duplo alternado (A8810DA).

As colhedoras A8810DA trabalham com duas linhas e espaçamento de 0,9 m x 1,5 m. Entre as principais características estruturais e dimensionais do equipamentobdestacam-se a abertura de chassi frontal e divisores de linha, o despontador alongado, a caixa do corte de base específico e a bitola das esteiras de 2,4 m. De acordo Biasotto, a colhedora A8810DA contempla todas as 29 novidades que foram introduzidas nas colhedoras de cana Case IH para uma linha.

Menor consumo de combustível
Todas essas melhorias proporcionam mais produtividade, com menor custo operacional e melhor qualidade de colheita. Uma das novidades é o tanque de combustível, feito com material plástico desacoplado do chassi. Com capacidade de 620 litros de diesel, além de ter maior autonomia, ele elimina o risco de corrosão e diminui as chances de possíveis vazamentos.

“A evolução nas máquinas resultou numa redução considerável de consumo de combustível. Em algumas usinas, a economia é de 15%”, afirma Biasotto.

Um dos segredos é da série A8810 é Smart Cruise, gerencia o funcionamento do motor que, associado à curva de potência otimizada, proporciona a diminuição do uso do diesel e, consequente, redução de custos. O Auto Turn, sistema de acionamento e desligamento das funções da colhedora para manobras, é outra ferramenta que reduz o consumo de combustível, devido à configuração de automatização de até dez funções, o que facilita a operação e simplifica as manobras da colhedora no final da linha.

A máquina também tem o ventilador do sistema de arrefecimento inteligente. Com rotação automática e variável conforme a temperatura do sistema, garante uma menor demanda do sistema hidráulico para ativação do motor desse ventilador. Assim, proporciona menor consumo de combustível, principalmente nos períodos de menor temperatura no ambiente (noites e inverno).

As máquinas também contam com o Autofloat, sistema que “copia o solo”, facilitando a operação, já que ele controla automaticamente a altura dos divisores de linha conforme a intensidade de pressão contrária exercida pelo solo. É possível ajustá-lo em até três níveis de resposta. “Com isso, conseguimos melhorar a qualidade da colheita, em diversas condições de campo encontradas, pois o Autofloat evita que colmos de cana passem por baixo do divisor de linha e, também, porque simplifica a operação, pois o operador não tem mais a necessidade de ajustar o divisor. Além disso, ele gera um desgaste menor dos componentes por trabalhar automaticamente”, explica Biasotto.

O novo pacote de radiadores da colhedora tem gavetas com puxadores, que permite a troca independente de cada componente. Ele facilita a manutenção, reduzindo o tempo total de montagem e desmontagem de seis horas para uma hora e meia. Assim, a colhedora fica mais tempo disponível para trabalho.

Além disso, ele apresenta a tecnologia Flex Plate, que possibilita a dilatação de componentes do radiador, aumentando sua vida útil. Para ampliar a visibilidade noturna, a Case IH substituiu todo o sistema deiluminação de halogênio por lâmpadas de LED. Essa mudança melhora em três vezes o alcance da iluminação. Na parte frontal da máquina, foram inseridos maisdois faróis, além de quatro de cada lado do teto da cabine. A nova iluminação também tem durabilidade mais longa e tem o alcance de até 24 metros.

Desenvolvimento contínuo
As colhedoras de cana-de-açúcar são produzidas na fábrica da Case IH de Piracicaba (SP). A planta é o centro mundial da marca para desenvolvimento de soluções para colheita de cana. No local foram desenvolvidas as mais de cem melhorias que as colhedoras receberam desde 2016. “Além da parte de produtos, nos últimos cinco anos a empresa treinou cerca de 20 mil pessoas para operar as máquinas no país para que o cliente consiga extrair a máxima eficiência dos equipamentos”, conta Biasotto.

Protocolo Agroambiental
Segundo a secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, desde o início do Protocolo Agroambiental, assinado em 2007, houve, no Estado, redução de 91,5% da área de colheita de cana autorizada para queimadas, evitando a emissão de mais de 9,27 milhões de toneladas de CO2eq (equivalente de dióxido de carbono) e de mais de 56 milhões de toneladas de poluentes atmosféricos, como o monóxido decarbono.

Além disso, os prazos estipulados pela Lei Estadual nº 11.241/2002 que previam o fim da queima da cana-de-açúcar para 2021, nas áreas mecanizáveis, e 2031, nas áreas não mecanizáveis, foram alterados. Com o Protocolo, esse prazo foi antecipado para 2014 e 2017, respectivamente, para os signatários do acordo agroambiental.




Busca



Enquete

O Governo de MT começou a implantar o BRT entre VG e Cuiabá. Na sua opinião:

Será mais prático que o VLT
Vai resolver o problema do transporte público.
É uma alternativa temporaria.
  Resultado
Facebook Twitter Google+ RSS
Logo_azado

Plantão News.com.br - 2009 Todos os Direitos Reservados.

email:redacao@plantaonews.com.br / Fone: (65) 98431-3114