Vivemos em Cuiabá eleições em dois turnos. E hoje, dia 29 de novembro, o segundo turno entre Abilio e Emanuel. De um lado uma campanha com poucos recursos, tocada na marra. Do outro, o poder, o dinheiro e o uso da máquina pública. Nesse meio a ausência de quem deveria fazer o dever de casa. A Justiça Eleitoral brasileira.
A realidade é que a Justiça Eleitoral tem dois anos para trabalhar e no dia da eleição ela não faz o dever de casa.
Deveria estar nas ruas devidamente identificada com todo o aparato que a integra: policias Militar. Civil e Federal, ministério publico (estadual e federal), servidores públicos convocados (até mesmo remunerados!),
Os drones!!!! Cadê os drones?
Mapear a cidade e vigiar 48 horas antes das eleições. Fazer comboio (como as operações que os órgãos realizam com grande experiência) e mostrar que ela existe e pra que existe - dado até o seu altíssimo custo e delonga nas decisões judiciais (causadas por sinal por sua inoperância no curso da eleição/votação).
Deve inserir também no caso de punições a figura do vendedor de voto - grupo por sinal muito maior e mais esquematizado que o comprador. Punição para ambos essa é a necessidade.
Falta trabalho e presença da Justiça Eleitoral no dia do pleito.
Uma forma simples: pensar, planejar e agir. Assim como fazem nas operações tranca bairro e tantas outras. Entendeu?
Enquanto a Justiça Eleitoral ficar transferindo para o cidadão/eleitor a responsabilidade por fiscalização, apenas vai se satisfazer em acumular questões burocráticas pra justificar a sua existência.
Existe um vídeo que circula nas redes onde um homem preso diz que a existência dele é importante, pois sem ele não existiria a polícia, o promotor, o jornalista, o juiz... Talvez seja essa a realidade da Justiça Eleitoral tratar com indiferença o dia do pleito. Se esquiva, se reclusa nos gabinetes com todo o conforto.
Por eleições limpas e justas, a Justiça Eleitoral nas ruas!
Alberto Romeu Pereira é jornalista em Mato Grosso. E-mail romeu@plantaonews.com.br
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