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Polícias
Quarta, 20 de abril de 2011, 07h19

Inteligência de Segurança Pública no Estado de Mato Grosso é discutida no último dia de Seminário


Considerando a complexidade delituosa e a capacidade de intimidação e alcance dos grupos criminosos, a Segurança Pública se vê no desafio de andar à frente, trabalhando com ações nas vertentes preventivas e repressivas, por meio da Inteligência policial. A tarefa é executada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência, criada dentro da estrutura da Sesp para fortalecer e unificar as atividades investigativas no âmbito da Segurança Pública, alinhando e integrando as instituições, um salto qualitativo que visa melhorar as ações de Governo para a área.

A nova pasta adjunta é comandada pelo delegado da Polícia Judiciária Civil, Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, que entre as diversas atividades desempenhadas ao longo de sua carreira policial, criou o Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) de Mato Grosso e por quase dez anos atuou como delegado chefe da Inteligência da Polícia Judiciária Civil do Estado.

Os trabalhos que começaram a ser executados pela nova pasta de Inteligência foram apresentados pelo secretário adjunto ontem (19.04), no último dia do II Seminário 'A Atividade de Inteligência de Estado e de Segurança Pública', que aconteceu no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, em comemoração aos 169 anos da Polícia Judiciária Civil no Estado de Mato Grosso.

Uma das ações que começou a ser desenhada e vem sendo trabalhada pela pasta adjunta da Segurança é a interiorização da Inteligência, em todos os seus segmentos. Até o final deste ano, cinco cidades polos de Mato Grosso (Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis, Sinop e Tangará da Serra) deverão contar com um Centro de Comando de Controle, um importante passo do Governo do Estado no combate e redução dos índices criminais.

O local vai reunir os segmentos que compõem a Segurança Pública e será aparelhado com uma central de comunicação via rádio; sistema de vigilância eletrônica, além da atuação dos policiais civis na inteligência policial vertente repressão, atendendo todas as delegacias da região que eles fazem parte; e os policiais militares que irão atuar na inteligência estratégica, que é a parte de análise e estatística referente à prevenção, onde os militares irão verificar a mancha da criminalidade na região, podendo prevenir o crime.

Em sua palestra sobre 'Inteligência de Segurança Pública no Estado de Mato Grosso', o secretário adjunto de Inteligência da Sesp, Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, também elencou as demais atividades que são trabalhadas em conjunto entre a secretaria adjunta e demais segmentos e parceiros da Segurança, como o Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com grupos de trabalhos que discutem a questão do trânsito, assalto a banco e operações integradas.

O secretário também citou projetos macros, como o Pacto de Enfrentamento às Drogas, encabeçado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública com apoio de diversos órgãos como Ministério Público Estadual, Poder Judiciário, Secretaria de Estado de Saúde (SES) e demais parceiros no enfrentamento desse fenômeno mundial em todas as suas esferas, repressão, prevenção e recuperação dos dependentes químicos.

Outra atividade desempenhada pela pasta adjunta de Inteligência é o mapeamento dos locais com maior número de homicídios, identificando e traçando ações policiais para área. "A cultura da Inteligência somada à atividade investigativa possui ferramenta e característica própria, garantindo mais eficácia ao trabalho da segurança pública", disse Anderson.

A Inteligência policial dá suporte às ações operacionais de investigação e policiamento ostensivo, sendo um instrumento de assessoramento na formação de provas qualificadas para a investigação criminal, atuando no estudo e compreensão de fatos criminógenos.

Busca ainda auxiliar as atividades de polícia, por meio de análise e produção de conhecimentos de interesse da Segurança Pública, sobre fatos e situações de imediata ou potencial influencia da criminalidade. O setor também produz conhecimento em nível estratégico, para subsidiar os gestores na tomada de decisões em relação aos problemas da criminalidade e a questões administrativas.




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