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Esporte
Quinta, 15 de julho de 2010, 10h42

Lições da Copa 2010 ajudarão MT a atingir objetivos para a Copa do Pantanal


Mato Grosso tem todas as condições de fazer uma Copa igual ou melhor que a da África, e com um diferencial: um legado social muito mais significativo para usufruto de toda a comunidade. Esta foi a conclusão a que chegaram os diretores da Agecopa após a visita técnica à África do Sul. Todas as informações e conhecimentos adquiridos durante a visita começam a ser incorporados aos 28 projetos que vem sendo elaborados pela Agência desde sua criação, em novembro do ano passado, para evitar os erros cometidos e reproduzir aqui as providências que foram bem sucedidas na África.

Para o diretor-presidente da Agecopa, Adilton Sachetti, os resultados da viagem justificaram plenamente os investimentos realizados no deslocamento da equipe, que percorreu as principais cidades sedes da África para conhecer em detalhes todo o processo de organização e realização do maior evento do mundo. “Agora com o conhecimento sobre o que foi feito na África e em outros países que já sediaram uma Copa, vamos adaptá-lo à nossa realidade de forma a atingir os nossos objetivos”, disse Sachetti.

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Os diretores, divididos em três grupos com objetivos específicos, conheceram os estádios, as obras de mobilidade urbana, os sistemas de segurança, o trabalho de comunicação e marketing, as ações do voluntariado, aeroportos, suprimentos, transportes públicos e hotelaria, entre outros itens que garantem o sucesso do evento. Parte do grupo participou do Programa de Observação da FIFA, juntamente com representantes das outras onze cidades sedes brasileiras.

Carlos Brito, diretor de Infra-estrutura, considerou a viagem altamente produtiva especialmente pela oportunidade de verificar o funcionamento dos sistemas de segurança e mobilidade urbana. “´Voltamos com a certeza de que o desafio é enorme, mas perfeitamente realizável com o apoio de toda a sociedade organizada. A Agecopa coordena, até por uma questão legal e institucional, todos os projetos voltados para a Copa. Mas só atingiremos o objetivo de deixar um legado social efetivo, com o envolvimento e o apoio de todos os segmentos da comunidade”.

Agripino Bonilha Filho, diretor de Relações Interinstitucionais, destacou a importância dos investimentos na reforma e ampliação dos aeroportos. “O que vimos na África foram aeroportos perfeitamente adaptados para receber o grande fluxo de turistas e visitantes, com adequado atendimento às necessidades dos usuários. Por isso, esta semana mesmo já fizemos uma reunião com o superintendente da Infraero. Sérgio Kennedy nos assegurou que em agosto será lançado o edital para a reforma e ampliação do aeroporto Marechal Rondon, que terá sua capacidade quadruplicada”, disse Bonilha.

O diretor de Planejamento e Gestão, Yenes Magalhães, disse que a visita à África confirmou a importância das obras de mobilidade urbana e especialmente do transporte coletivo. Em Johanesburgo, por exemplo, funciona com eficiência um sistema de corredor exclusivo para ônibus semelhante ao BRT que será implantado entre Cuiabá e Várzea Grande. “Em um mês estará concluído o Plano de Mobilidade Urbana que vai solucionar os principais gargalos viários de Cuiabá e Várzea Grande, integrando os municípios do entorno da Capital. Este é outro legado significativo pois melhora a vida de toda a população que usa transporte coletivo ou individual”, disse Yenes.

Para o diretor de Assuntos Estratégicos,Yuri Bastos Jorge, a Copa é a oportunidade de obter uma promoção nunca vista do turismo regional através de três providências básicas: implantação da infra-estrutura de acesso aos pontos turísticos, capacitação de mão de obra e um forte trabalho de marketing voltado para a promoção internacional de nossos destinos turísticos. “Na África, algumas cidades tiveram grande projeção, mas outras não. Para concorrer com outros destinos turísticos e atrativos de metrópoles como Rio e São Paulo, precisaremos investir numa agenda cultural e ecoturística muito forte, concentrando eventos culturais e de negócios no período da Copa”, exemplificou.

O diretor de Orçamento e Finanças, Jefferson de Castro, lembrou que a grande preocupação dos gestores é evitar que as Arenas se transformem em “elefantes brancos”, estruturas de alto custo e sem retorno financeiro. “As experiências que acompanhamos na África e na Europa mostram que é possível dar sustentabilidade financeira às Arenas. Sob gestão privada, alguns estádios promovem até 36 grandes eventos anuais, além de convênios com universidades e outras instituições que mantém academias de ginástica, centros de convenções, shoppings e outras modalidades de uso que garantem retorno financeiro”, exemplificou.

O diretor de Comunicação e Marketing, Roberto França, anunciou que a Agecopa promoverá a partir de agora encontros mensais com os veículos de comunicação de Mato Grosso, de forma a manter uma prestação de contas freqüente sobre tudo que está sendo feito pela agência. “Vamos informar, colher sugestões e críticas permanentemente, para aperfeiçoar os trabalhos que vem sendo desenvolvidos com êxito pela Agecopa. Somos a cidade-sede mais adiantada em termos de cumprimento do cronograma de obras e das demais exigências inerentes ao maior evento do mundo, o Mundial da FIFA, e continuamos trabalhando para deixar estes legados significativos para a população cuiabana e mato-grossense”, disse França.
 

Assessoria/Agecopa




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