Eder reconhece que Agecopa errou ao excluir os prefeitos

Após o prefeito Chico Galindo (PTB) ter declarado que nunca foi chamado para qualquer discussão sobre os projetos de mobilidade urbana relacionados à Copa de 2014 na Capital, o presidente da Agecopa, Eder Moraes, reconheceu que a agência tem falhado neste sentido. “Ele tem um pouco de razão e nós temos que nos penitenciar sim e reconhecer, em algum momento, que nós estamos falhando”, confessou.

Na tentativa de melhorar o diálogo com o município, ele avisa que convidou para uma reunião, na última quarta (18), o secretário municipal de Trânsito e Transportes Urbanos, Edivá Alves, e o diretor-presidente da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), Aray Fonseca. Ele disse que também chegou a conversar com o prefeito. “Conversei com o Galindo e nós estamos corrigindo tudo isso de forma que a prefeitura seja socializada de tudo aquilo que está acontecendo no município”, esclareceu Eder.

Até então, Galindo dizia que a única pessoa que tinha o procurado para debater os assuntos relacionados à Copa era o presidente da Assembleia, José Geraldo Riva (PP), defensor da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como principal modal para o Mundial da Fifa. O próprio Legislativo, com mais ênfase o deputado estadual Percival Muniz (PPS), tem cobrado a participação tanto de Galindo quanto do prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), nos debates.

Nunca fui chamado para discutir as obras de mobilidade, diz Galindo

Apesar de reconhecer o “erro” apontado por Galindo, Eder pondera que atuam na Agecopa sete ou oito funcionários estratégicos cedidos pelo município. “São servidores da maior qualificação, portanto, nós consideramos também que a prefeitura esteja sendo informada por eles, que estão aqui cuidando especialmente das obras da Copa”.

De acordo com Eder, para evitar divergências futuras, a diretoria de Infraestrutura, sob Carlos Brito, está elaborando um planejamento para não permitir que obras referentes à prefeitura, governo federal, estadual e Agecopa, se sobreponham, evitando, assim, o desperdício do dinheiro público.