Cuiabá | MT 27/04/2024
Nacional
Domingo, 19 de março de 2023, 13h55

PF não vê indício de crimes de vinícolas em trabalho degradante


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A Polícia Federal (PF) não encontrou indícios de crime por parte das vinícolas gaúchas no caso envolvendo a investigação de trabalho análogo à escravidão. Segundo o delegado Adriano Medeiros do Amaral, as evidências não apontam participação direta das empresas no crime de exploração dos trabalhadores.

O caso veio à tona em fevereiro. Depois de uma denúncia, a polícia resgatou 207 pessoas em situação análoga à escravidão. Elas trabalhavam na colheita de uva em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. O serviço era terceirizado pelas vinícolas Aurora, Salton e Garibaldi.

“Até o presente momento, e a gente pesquisou bastante sobre isso, nas provas que a gente tinha aqui, não foi encontrado nenhum indício de participação das vinícolas no crime”, ressaltou o delegado da PF.

Conforme Amaral, o que foi identificado é “um contrato de fornecimento de mão de obra por uma empresa terceirizada”. Em razão disso, a investigação está concentrada nessa empresa, que é a Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão em Saúde Ltda.

Na semana passada, as vinícolas Aurora, Salton e Garibaldi, que utilizaram a mão de obra fornecida pela empresa investigada, assinaram um acordo com o Ministério Público do Trabalho. As vinícolas vão pagar R$ 7 milhões a título de indenização.

Revista Oeste

 




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