MPF e MPE pedem presença de representante da Funai para negociar com índios terena

O prazo fixado para a resposta da Funai é de 24 horas, devido ao iminente risco de conflito entre índios, caminhoneiros e moradores da região.

A procuradora da República Analícia Ortega Hartz Trindade e os promotores de Justiça Washington Eduardo Borrere e Daniele Crema da Rocha pediram, via ofício, a presença do presidente substituto da Fundação Nacional do Índio (Funai), Aloysio Antônio Castelo Guapindaia, no trecho da rodovia BR-163, em Mato Grosso, onde está localizado o bloqueio feito pelos índios terenas desde o meio-dia desta segunda-feira (14/03).

Os representantes dos Ministérios Públicos pediram que o presidente substituto da Funai venha para Mato Grosso ou envie um substituto com poderes equivalentes para ouvir as reivindicações dos índios e negociar uma solução. O prazo fixado para a resposta da Funai é de 24 horas, devido ao iminente risco de conflito entre índios, caminhoneiros e moradores da região.

Os índios comunicaram o Ministério Público Federal em Sinop, que acompanha os pleitos dessa comunidade indígena desde abril de 2009, que o objetivo da manifestação é reivindicar a implantação de um posto da Funai dentro da Terra Indígena Terena na cidade de Peixoto de Azevedo.

O projeto da Funai, segundo os índios, seria o de implantar o posto na cidade de Guarantã do Norte para atender duas etnias conjuntamente: Terena e Panará.