Para leitor, Ministério Público dormiu no ponto e deveria ter sido mais atuante

Da Redação

Para leitores do PlantãoNews o Ministério Público de Mato Grosso dormiu no ponto e, ao mesmo tempo, deveria ser mais atuante na questão que envolveu uma investigação no Pronto Socorro de Cuiabá por cobrança de propina no setor de ortopedia, que afastou três servidores gesseiros e dois médicos no início do mês de maio passado. O fato de que a investigação estaria ocorrendo desde 2009 é vista como letárgica no ponto de vista do leitor que no início de maio deste ano tornou pública a denúncia através da imprensa. Dois anos se passaram, mas um fato "acordou" o MP, apesar de ignora-lo. 

Veja o resultado parcial da enquete:

Desde 2009 o MP investigava a cobrança de propina na ortopedia do PS de Cuiabá. Na sua opinião:

O MPE dorme no ponto - 30%

Faz teatro para ganhar mídia - 10%

Promotores deveriam ser mais atuantes - 50%

Fazem um bom trabalho - 10%

Sei lá, a Saúde não tem jeito. - 0%
 

Para participar da enquete, o internauta pode acessar link ao lado direito desta página.

Valorizando sua "estratégia" que se arrastava desde 2009, o Ministério Público ignorou denúncia levada ao órgão, em abril deste ano, pelo próprio diretor do Pronto Socorro, o médico Jair Marra, que recebia reclamações de pacientes e familiares. Além de substimar a atitude do médico que buscou zelar pela administração, o promotor de justiça do Gaeco, Arnaldo Justino da Silva, imputou-lhe responsabilidade, ignorando o tempo de abertura do processo (2009), praticando - na avaliação de muitos  - injustiça ao médico. Por sua vez, o prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo, afastou temporariamente Marra, num ato impensado e orquestrado pelo atual secretário de Saúde, Antonio Pires Barbosa, que disse ao prefeito que  "alguém precisaria ser sacrificado".