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Terça, 01 de maio de 2012, 16h02

Silval investiga possível intermediação de Cachoeira na Agecopa


Além de determinar a realização de auditoria nos contratos firmados entre o Estado e a empreiteira Delta Construções e de suspender a licitação da recém-recriada Loteria do Estado de Mato Grosso (Lemat), o governador Silval Barbosa (PMDB) também solicitou que o Serviço de Inteligência do Estado investigue se houve qualquer tentativa de direcionamento em licitação para contratação de agência de publicidade pela extinta Agecopa, hoje Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de 2014 (Secopa). Todas as medidas foram tomadas após a divulgação de denúncias que evidenciariam a influência do bicheiro Carlinhos Cachoeira em Mato Grosso.

A licitação para contratação da agência foi citada pelo senador goiano Demóstenes Torres (sem partido) em conversa com o bicheiro ocorrida em abril de 2011, cujos trechos foram divulgados pelas revistas Época e Veja.

No diálogo, gravado pela Polícia Federal, o senador pede ao bicheiro que ajude a agência de publicidade de um amigo a conseguir contratos para prestação de serviços de marketing em Mato Grosso relacionados à Copa do Mundo.

Após a publicação das reportagens, o então secretário-extraordinário da Copa, Eder Moraes, confirmou que havia processo licitatório em curso para a contratação de uma agência de publicidade com o objetivo de divulgar as ações da extinta Agecopa, mas disse que o certame foi cancelado assim que a agência foi transformada em secretaria.

Na ocasião, Eder não quis se pronunciar sobre a possível influência do bicheiro com pessoas diretamente envolvidas com os trabalhos relacionados aos jogos do Mundial.

Também foi rechaçada qualquer possibilidade de abertura de uma nova licitação para contratação de uma agência de publicidade, pois, segundo ele, com a transformação da Agecopa em secretaria, a responsabilidade pela divulgação das ações passa a ser da Secretaria de Comunicação (Secom).

Lemat - A suspensão da realização de audiência pública e da licitação para dar início às atividades da Lemat foi outra decisão de Silval. O Diário apontou que o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira estava certo de que iria assumir o controle da loteria. A intenção foi manifestada em conversa interceptada pela Polícia Federal (PF) à qual a reportagem teve acesso com exclusividade.

Na conversa, mantida por e-mail dois dias após a vitória de Silval nas urnas, o argentino Roberto Coppola, que atua como consultor do bicheiro, diz a Adriano Aprígio de Souza, cunhado e um dos laranjas de Cachoeira, que iriam implantar a loteria em Mato Grosso.

Quando questionado sobre o assunto, Silval considerou “absurda” a convicção do grupo e disse que tudo não passou de “conversa de boteco entre dois malucos envolvendo um terceiro que não tem conhecimento sobre o fato”. Na ocasião, o peemedebista havia garantido que a licitação seria concluída, mas decidiu recuar.

Fonte: Diário 




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