Programa Educomunicação terá exercício prático com estudantes

Um total de 18 alunos da rede estadual que participam das atividades promovidas pelo programa Educomunicação serão os responsáveis por realizar a cobertura educomunicativa da Conferência Estadual sobre os Direitos da Infância, que será realizada em Cuiabá, no fim do mês de maio. A proposta é resultado de uma ação coletiva entre o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e os governos estaduais.

A ação será realizada em todos os estados e após o encerramento das conferências estaduais, 54 estudantes brasileiros serão levados a participar da Conferência Nacional, entre 11 a 14 de julho, em Brasília. A expectativa é a de que 500 alunos participem das discussões.

A técnica da Coordenadoria de Projetos Educativos, da Secretaria de Estado de Educação, Marli Gouvêa, explica que serão escolhidos dez alunos para representar as unidades do interior do Estado e outros oito que são moradores das cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger. A seleção será realizada mediante análise de um diagnóstico encaminhado para as unidades escolares que desenvolvem ações pedagógicas contempladas pelo projeto.

O desenvolvimento da atividade propõe reflexão socioeducativa no processo de formação e mobilização de crianças e adolescentes no processo de democracia, e discussão de mobilização pelos direitos sociais do cidadão, educação para a paz e de solidariedade.

Panorama em Mato Grosso

A proposta pedagógica do Educomunicação, desenvolvida desde 2008, emprega os veículos de comunicação como estratégia do fortalecimento no processo de aprendizagem. Atualmente 86 escolas desenvolvem as ações, mas o número será ampliado para 115, quando 29 unidades forem inseridas com aquisição de equipamentos para a implantação das ações. A aquisição será possível por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR) do Estado e contrapartida do Governo do Estado.

“As atividades fortalecem o direito a comunicação, além de melhorar a capacidade de integração, de avaliação crítica e de capacidade de expressão de todos os participantes”, diz Marli. Em cada uma das unidades contempladas há um professor da Área de Linguagens atuando especificamente para a realização de projetos interdisciplinares dentro da proposta de trabalho do Educomunicação.