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Sábado, 07 de julho de 2012, 08h02

Práticas sustentáveis reduzem custos e melhoram imagem do setor produtivo


Produzir de forma sustentável, a médio e longo prazo, representa redução de custos para as indústrias. O gasto que se tem com as adequações necessárias para implantação de práticas sustentáveis é compensado com a diminuição de energia e água, por exemplo, e até mesmo prevenindo infrações previstas na legislação ambiental. Durante o Workshop da Rede Senai em Meio Ambiente, realizado no Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), nesta quinta-feira (05.07), industriais e profissionais mostraram exemplos de como gerar desenvolvimento a partir de práticas sustentáveis.

Para a gerente de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Fernanda Altoé, Mato Grosso pode ser exemplo de como fazer agrobusiness de forma sustentável. "A sustentabilidade é uma forma inteligente de produção, sabemos que a emissão de gases de efeito estufa representa o gasto exagerado de combustível. A vantagem competitiva dos produtos sustentáveis ainda aparece na ponta, os consumidores hoje privilegiam as marcas que têm essa preocupação".

Segundo a gerente, o Ministério trabalha na sensibilização e capacitação das indústrias junto com o Sistema S e outras plataformas como Capes e Senado. Outro incentivo do governo federal foi informado pela presidente Dilma Rousseff durante a Rio + 20, no qual as empresas que produzem de forma sustentável serão privilegiadas nas compras públicas, mesmo se o custo dos produtos for mais alto.

Para a instrutora do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT) Márcia Scabora, as empresas devem aliar sustentabilidade com crescimento econômico. "Não ser sustentável hoje sai mais caro, mesmo reconhecendo que o retorno gerado pode ocorrer a longo prazo".

O Senai conta com uma rede interligada de serviços em meio ambiente com consultores em 25 diretórios regionais do país. Foi por meio da Rede Senai de Meio Ambiente que a Barralcool, de Barra do Bugres (MT), desenvolveu um projeto para monitorar emissões atmosféricas emitidas durante a produção de biodiesel, álcool e açúcar, visando à eficiência produtiva. "Quanto mais sujo o processo e menos controle, mais custo tem o produto final, pois a indústria acaba desperdiçando óleo, combustível e manutenção", avalia o engenheiro ambiental da indústria, Sidney Marques Junior. 




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