Secretário de VG quer calendário específico para período das chuvas

O secretário Especial de Gabinete e representante oficial de Várzea Grande na Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), Roldão Lima Júnior, está preocupado com o ritmo e qualidade das obras de mobilidade urbana, em plena execução para Copa do Mundo, durante o período das chuvas. “Temos cronogramas e obras comprometidas já, seja por atrasos e ou má qualidade. É preciso planejar uma estratégia de ação a partir de agora. Nosso período de chuvas começou e vai até meados de março e estamos correndo contra o tempo”.

Roldão que saber - e não tiver irá pedir à equipe de engenheiros do Consórcio VLT - qual é o planejamento definido para manter o ritmo dos canteiros em Várzea Grande durante o período das chuvas. As medidas para enfrentar a temporada das chuvas não foram apresentadas pela Secopa até o momento e conforme o secretário Especial isso é motivo de dúvidas e preocupações não apenas do Executivo como também da população.

Como destaca o secretário Especial, a preocupação atual não é apenas com término das obras de mobilidade urbana, ou seja, com o cumprimento do cronograma pré-estabelecido. “Essas obras não são para a Copa do Mundo e sim, para Cuiabá e Várzea Grande”. O problema maior hoje é com relação à qualidade das obras. Se com clima favorável já há relatos de má qualidade, imagina agora com as chuvas e sabendo que a temporada das águas pode atrasar ainda mais o andamento?”.

Como aponta, “não adianta fazer obras simplesmente por fazer, atendendo apenas exigências da Fifa e correr contra o tempo e deixar para trás obras de péssima qualidade e que vão impactar no futuro. O que Várzea Grande quer são obras de qualidade e agora teremos de correr contra o tempo e contra as chuvas”. Como esclarece, além das obras em si, Roldão acredita que uma estratégia de ação para o período chuvoso acaba sendo uma forma de minimizar os transtornos à população, sejam pedestres, motoristas e comerciantes. “Aqui na Avenida Ponce Arruda, por exemplo, os empresários estão sendo muito penalizados pelas obras”.