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Cuiabá&VG
Terça, 05 de novembro de 2013, 14h09

Legado é para as cidades e não somente para Copa


O secretário Especial de Gabinete e representante oficial de Várzea Grande na Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), Roldão Lima Júnior, está preocupado com andamento das obras que fazem parte da matriz de projetos para atender às demandas da Copa do Mundo/Fifa, bem como as de mobilidade urbana, que completam esse conjunto em plena execução na cidade.

A preocupação atual não é estrita ao término das obras “porque elas não são para a Copa do Mundo e sim, para Cuiabá e Várzea Grande. O problema maior hoje é com relação à qualidade das obras”, adverte. Como explica, “não adianta fazer obras simplesmente por fazer, atendendo apenas exigências da Fifa e correr contra o tempo e deixar para trás obras que possam ser de péssima qualidade e que vão impactar no futuro. O que Várzea Grande quer são obras de qualidade”.

Como frisa o legado da Copa não está em discussão. “Várzea Grande, por exemplo, não teria um pacote como este que está em execução em 50 anos e a cidade só foi contemplada porque tem o aeroporto aqui”. Se for considerado o pacote de obras exclusivas à Copa do Mundo, num total de cerca de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões, “Várzea Grande poderia ter recebido muito mais no comparativo, afinal, somos a segunda maior cidade do Estado e vamos, assim como o resto de Mato Grosso, pagar pelas obras realizadas. Mesmo havendo um fluxo grande de pessoas de Várzea Grande em Cuiabá, acredito que a nossa cidade poderia ter sido contemplada com mais obras nesse montante em razão do Mundial de futebol”.

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), por exemplo, não é nenhuma novidade para o turista que vier da Europa, como aponta Roldão. “Temos pesquisas encomendadas pelo Estado, à Universidade Federal, que mostram que o turista estrangeiro virá pra cá não para ver jogos e sim para conhecer o Pantanal. E para isso, como a pesquisa mostra, precisamos pensar para além das obras em si. Elas precisam ter qualidade e nossas rotas de turismo, infraestrutura para recepcionar esse turista. O que está sendo feito em Poconé, por exemplo, cidade que é a porta de entrada do Pantanal e tem previsão, como mostra a pesquisa, de receber visitantes que ultrapassam em duas vezes a sua população?”, indaga.

PRETERIDA - Em relação à pavimentação, Cuiabá tem inúmeras rotas de desvio e Várzea Grande tem todo um fluxo de carros, caminhões e ônibus da segunda maior cidade do Estado direcionado para apenas duas rotas oficiais de desvios para chegar a Cuiabá. “Fomos relegados a segundo plano, disso não tenho dúvidas. Mas isso não é culpa apenas da Secopa, mas dos governantes que a cidade tinha lá atrás quando se começou a pensar na Copa do Mundo em 2009. Eles não buscaram o que Várzea Grande mereceria e poderia receber, efetivamente, e hoje cobramos e quase nunca somos ouvidos”.

Fazem parte do pacote de obras de Várzea Grande, o viaduto da Avenida Dom Orlando Chaves bem como no modal Copa do Mundo que é matriz de responsabilidade Secopa/FIFA, o braço do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), o Centro de Treinamento, o COT do Parí - que será transformado no estádio municipal de Várzea Grande, compromisso assumido pelo governo do Estado - duplicação da Estrada da Guarita e da Mário Andreazza e a duplicação do aeroporto. “Não advogamos contra Cuiabá, mas tenho de defender os interesses do Município”.
 




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