Município mobilizado para resgatar projeto abandonado

O secretário Especial de Gabinete e representante oficial de Várzea Grande na Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), Roldão Lima Júnior, disse que o Município está empenhado em resgatar um importante projeto de mobilidade urbana entre Cuiabá e Várzea Grande: a ponte Parque do Lago, no Cristo Rei, ao Parque Atalaia, no Coxipó, obra essa que chegou a constar do pacote Secopa, mas foi abandonado.

“Essa é outra crítica que faço. Esta obra que ligaria dois bairros muito populosos das duas cidades chegou a constar no projeto inicial das obras de mobilidade urbana para Copa do Mundo. Um projeto muito importante para o Cristo Rei, mas que sumiu com o passar do tempo”. Como destaca o secretário, mesmo descartado, o projeto consumiu cerca de R$ 2 milhões para estudos de impacto e licença ambiental, e por isso, como acrescenta, o prefeito Walace Guimarães está buscando a retomada do projeto da ponte, seja via governo do Estado por meio do MT Integrado, ou, via governo federal que tem recursos específicos para mobilidade urbana para regiões metropolitanas. “O mais difícil de um projeto como este, não é nem o custo da obra e sim o licenciamento ambiental e que já existe”.

Como defende, a ponte ganha importância porque seria uma ligação entre regiões bastante populosas das duas cidades, o que geraria um ganho e tanto ao comércio dos desses bairros, porque quem está na Capital não precisaria atravessar a cidade para ir até o Centro, podendo usufruir de serviços prestados em Várzea Grande, que acabaria ficando mais perto desses cuiabanos e vice e versa ao várzea-grandense. “Resgatar este projeto, é acima de tudo, otimizar investimentos já realizados, afinal se consumiu R$ 2 milhões e para sua conclusão necessita-se de menos que isso, cerca de R$ 1,7 milhão a R$ 1,8 milhão. O resgate, por si só, é uma de forma de não ver o dinheiro público jogado no ralo, já que a Secopa havia investido em estudos prévios”.

MAIS MOBILIDADE - Ainda como explica o secretário Especial, outra obra que ajudaria, e muito a mobilidade urbana entre as duas cidades, seria a construção de uma trincheira no entroncamento entre a Avenida Ulisses Pompeu com a Estrada da Guarita. “A Aleixo Ramos, mais conhecida como Estrada da Guarita, está em duplicação, mas se a Ulisses Pompeu não receber o mesmo tratamento, os investimentos na Guarita vão resultar em nada, porque o gargalo no entroncamento de ambas já existe e tende a piorar com a maior utilização da Guarita”. Como acrescenta, os congestionamentos já viraram realidade na região e em horários de pico o engarrafamento fica quilométrico no sentido Várzea Grande/Cuiabá.