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Quinta, 02 de janeiro de 2014, 13h58

Cuiabano de 71 anos se emociona ao conhecer a Arena Pantanal


 Nascido e criado em Cuiabá, o aposentado Galdino Fonseca Costa, de 71 anos, acompanha as obras da Copa do Mundo desde abril de 2010, quando começou a demolição do antigo estádio Governador José Fragelli, o Verdão. Galdino não se contentou em buscar informações sobre as obras do Mundial de 2014 apenas pelos jornais e tem visitado também as intervenções de mobilidade urbana realizadas na capital e em Várzea Grande.

“Como muitos cuiabanos demorei em acreditar que nossa cidade realmente seria umas das 12 sedes para Copa e, logo que confirmado, foi uma alegria imensa... fiquei muito curioso e resolvi conhecer todas as obras", afirmou o aposentado. Ele mesmo cunhou a expressão "Copa Tour" para denominar as visitas semanais às obras. Entre as intervenções de mobilidade, o aposentado destaca a trincheira Jurumirim/Trabalhadores em razão de sua grandiosidade.

As primeiras visitas ele realizava sozinho, mas depois umas de suas três filhas fez questão de programar todos os domingos no período da manhã para acompanhar o pai. Sônia Regina Guimarães conta que as visitas começam cedo, logo após o café da manhã. “Papai é quem define o roteiro do acompanhamento das obras", explicou.

Desde o início de 2013, Sônia começou a publicar as fotos das visitas e falar das obras em sua página da rede social na internet. Os amigos passaram acompanhar as postagens e sempre cobravam mais imagens do “Copa Tour”. “Muitas pessoas só passam pelas obras e é diferente de quem vai lá ver detalhes e os resultados das mudanças que acontecem", disse Sônia.

“Para mim o mais legal foi ver outras amigas fazendo o mesmo. Levando seus pais nas obras e fiscalizando e acompanhando. Várias vezes reunimos grupos de amigos nas obras. Às vezes as pessoas reconhecem o papai e perguntam sobre as obras e ele fala com detalhes de cada uma”, relatou.

LEMBRANÇAS

Saudoso e emocionado, Galdino conta como era a Cuiabá em que nasceu e cresceu, além das mudanças que presenciou. “Quase não tinha ônibus, para o Coxipó tinha ônibus umas três vezes por dia, apenas saindo da 13 de junho e Joaquim Murtinho, que tinham chão de pedra... nem asfalto havia nas outras ruas do Centro. E pensar que em breve teremos o VLT na Prainha. Eu me lembro da avenida quando era de chão batido e córrego aberto. É emocionante vivenciar todas essas mudanças na minha cidade", recordou.

Na tarde desta quinta-feira (26.12), ele visitou pela primeira vez a parte interna da Arena Pantanal junto com duas filhas e o genro. A família conheceu o gramado e os camarotes do estádio. “Saio da daqui muito feliz e convencido de como está evoluindo os trabalhos na Arena Pantanal. Agora eu posso afirmar que o novo estádio estará lindo”, comemorou.

Ao entrar no palco dos jogos do Mundial de 2014, o cuiabano de 71 anos reavivou lembranças da inauguração do antigo estádio Governador José Fragelli, o Verdão. “Eu e minha esposa viemos na inauguração do estádio Verdão, numa tarde de abril em 1976. Por dias só de falava nisso na cidade e no dia as arquibancadas estavam cheias de famílias, jovens... A rivalidade entre os times estaduais era muito grande, acredito que com a estrutura boa os times tenham mais condições de trazer novamente o público ao estádio", afirmou.




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