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Economia
Segunda, 20 de agosto de 2018, 10h16

CAIXA atinge lucro recorrente de R$ 6,7 bilhões no 1º semestre


?Destaques do resultado do 1º semestre de 2018

- Lucro líquido atinge R$ 6,7 bilhões, avanço de 63,3% em relação ao 1S17
- Resultado operacional de R$ 9,1 bilhões é duas vezes maior que o alcançado no 1S17
- Despesas de PDD recuam 30,9% na comparação com o 1S17
- Índice de inadimplência registra 2,50% e fica no mesmo nível do 1S17
- Receitas com prestação de serviços crescem 6,5% em 12 meses
- Despesas de pessoal diminuem 7,5% em 12 meses
- Retorno com o PL avança 6,3 p.p. em 12 meses e marca 15,4% no 1S18
- Índice de Basileia chega a 19,1% no 1S18, evolução de 4,7 p.p. em 12 meses
- Capital de Nível I marca 12,5%, e fica 3 p.p. acima do requerido em Basileia III

Resultado

No primeiro semestre de 2018, a CAIXA atingiu lucro líquido de R$ 6,7 bilhões, crescimento de 63,3%, em 12 meses, superando novamente o maior resultado já alcançado pelo banco em um semestre.

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Esse resultado evidencia o êxito das iniciativas adotadas pela empresa em busca de um crescimento orgânico e sustentável, capaz de proporcionar o fortalecimento de sua estrutura de capital, por meio da realização de negócios bancários e sem deixar de cumprir com sua vocação social.

O resultado operacional atingiu R$ 9,1 bilhões, crescimento de 127,0% em 12 meses, construído por meio do controle das despesas administrativas que reduziram em 5,8%, pelo aumento das receitas com serviços em 6,5%, e pela melhoria recorrente da qualidade da carteira de crédito que influenciou o aumento de 21,5% no resultado bruto da intermediação financeira.

A carteira de crédito ampla da CAIXA totalizou saldo de R$ 695,3 bilhões no primeiro semestre de 2018, recuo de 2,9% em 12 meses, influenciada pela redução de 25,7% na carteira de pessoa jurídica, compensada pelo aumento de 3,6% na carteira habitacional. O desempenho da carteira demonstra a continuidade da estratégia de otimização do capital e de foco na rentabilização da carteira de crédito atual. Essas ações impactaram diretamente no alcance do índice de Basiléia de 19,1%, e do índice de Capital Nível 1 de 12,5%, 3,0 p.p. acima do requerido para janeiro de 2019.

Mesmo diante do recuo do crédito, a CAIXA manteve sua participação no mercado superior a 20% e melhorou a qualidade da carteira, que passou a contar com 90,3% do total de suas operações classificadas nos ratings de AA-C, em linha com o planejado pela empresa.

O índice de inadimplência de 2,50%, recuou 0,4 p.p. em comparação ao primeiro trimestre de 2018, e permaneceu estável em relação ao primeiro semestre de 2017, mantendo-se abaixo da média de mercado de 3,06%.

As despesas de pessoal reduziram 7,5% em relação ao 1S17, em função, principalmente, da diminuição do quadro em virtude dos programas de demissão voluntária que foram implementados pela empresa. As outras despesas administrativas reduziram 2,3% e refletem os ganhos de eficiência obtidos pela CAIXA com a otimização de processos e redução das despesas estruturais.

Impulsionado por esses desempenhos, o índice de eficiência operacional alcançou 47,8%, uma melhora de 3,6 p.p. em 12 meses, mantendo a tendência de melhoria continua deste indicador. Os índices de cobertura de despesas de pessoal e administrativas registraram 119,6% e 77,4%, avanços de 12,6 p.p. e 8,1 p.p. em 12 meses, e demonstram os novos patamares de atuação alcançado pela Empresa.

Os ativos administrados pela CAIXA totalizaram R$ 2,2 trilhões em junho de 2018, avanço de 3,3% em 12 meses. Os ativos próprios totalizaram R$ 1,3 trilhão, permanecendo estáveis em 12 meses.

CAIXA mantém a liderança no mercado de crédito imobiliário, com 69,3% de participação

A carteira imobiliária alcançou saldo de R$ 436,5 bilhões, aumento de 3,6% em 12 meses, influenciada pelas operações concedidas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS que atingiram R$ 250,9 bilhões de saldo, alta de 13,0% em 12 meses.

As operações concedidas com recursos da CAIXA - SBPE totalizaram R$ 185,6 bilhões de saldo e representam 42,5% da carteira de credito habitacional. Com essas evoluções, a CAIXA ganhou 1,3 p.p. de participação no mercado imobiliário, alcançando a marca de 69,3% de participação, o que evidencia que a CAIXA continua sendo o caminho preferencial para o alcance da casa própria dos brasileiros.

Operações de saneamento e infraestrutura cresceram 3,3% em 12 meses

As operações de saneamento e infraestrutura têm importância estratégica para a CAIXA, pois permitem que a empresa cumpra com seu objetivo de promover o desenvolvimento social e econômico do País. O saldo da carteira de saneamento e infraestrutura alcançou R$ 82,6 bilhões em junho, alta de 3,3% em 12 meses. Este desempenho também contribui para o aumento da competitividade do País, e gera relacionamento de longo prazo com os clientes pessoas jurídicas.

Poupança cresce 8,4% em 12 meses

A poupança da CAIXA atingiu saldo de R$ 283,2 bilhões ao final do semestre, avanço de 8,4% em 12 meses, influenciado pelo alcance de 4,7 milhões de novas cadernetas no período, que totalizaram 76,8 milhões de contas de poupanças.

A CAIXA conquistou 4,5 milhões de novos clientes em 12 meses, totalizando ao final de junho 90,8 milhões de correntistas e poupadores dos quais 88,1 milhões de pessoas físicas e 2,8 milhões de pessoas jurídicas.

Transferência de benefícios

No primeiro semestre de 2018, a CAIXA pagou 80,9 milhões de benefícios sociais através de seus canais, correspondendo a R$ 14,5 bilhões, mantendo a sua vocação de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

Pelo programa Bolsa Família foram pagos 78,4 milhões de benefícios totalizando R$ 14,0 bilhões no acumulado até junho de 2018, um avanço de 1,8% em 12 meses. O programa busca garantir para as famílias participantes o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde, de modo que consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza.

Em relação aos programas voltados ao trabalhador, a instituição foi responsável por realizar 88,5 milhões de pagamentos de benefícios, que totalizaram R$ 133,0 bilhões no período. O Seguro-Desemprego, Abono Salarial e PIS, corresponderam a R$ 31,6 bilhões.

As aposentadorias e pensões aos beneficiários do INSS totalizaram 37,7 milhões de pagamentos, somando R$ 46,7 bilhões no primeiro semestre de 2018. A arrecadação do FGTS atingiu R$ 60,1 bilhões e os saques totalizaram R$ 54,7 bilhões.




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