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Economia
Terça, 18 de fevereiro de 2014, 06h38

Banco RCI 2013: 11,4 bilhões de euros em novos financiamentos


 

Em 2013, o Banco RCI manteve seu crescimento e reafirmou sua capacidade de apresentar resultados elevados, com uma produção de novos financiamentos da ordem de 11,4 bilhões de euros, em alta de 5,5%. A média de créditos em circulação se manteve estável em 24,2 bilhões de euros, apesar de um efeito desfavorável do câmbio. Já o resultado antes de impostos do ano de 2013 atingiu 744 milhões de euros, em ligeira queda de 3,8% em relação a 2012.

Ao arrecadar aproximadamente 3,4 bilhões de euros com suas contas de investimentos na França e na Alemanha, o Banco RCI obteve 52% de seu plano de refinanciamento do ano através da coleta de depósitos e reafirmou sua capacidade de limitar sua dependência dos financiamentos do mercado.

• Volume de novos contratos de financiamento de 1.160.612[1], em alta de 184.163 contratos (+18,9%), dos quais 130.017 estão associados à diferença de escopo entre 2012 e 2013. O montante de novos financiamentos foi de 11,4 bilhões de euros, em alta de 5,5%.
• A taxa de penetração global atingiu 34,6%, em queda de 0,4 ponto em relação a 2012. Em escopo semelhante, a taxa de penetração foi de 36,7%.
• A média de créditos em circulação ficou estável em 24,2 bilhões de euros, apesar de um efeito negativo do câmbio de 600 milhões de euros, principalmente na região Américas. Os créditos em circulação atingiram 25,8 bilhões de euros ao final de 2013.
• O produto líquido bancário atingiu 1,221 bilhão de euros e representa 5,04% da média de créditos em circulação ao final de dezembro. Os serviços corresponderam a 25% do produto líquido bancário.
• Custo do risco controlado em -0,42% da média de créditos em circulação e um coeficiente operacional estável, que chegou a 31%.
• Um resultado antes de impostos de 744 milhões de euros, em recuo de 3,8% em relação a 2012, com um ROE [Retorno sobre o Patrimônio] de 20,1%.
• 52% do plano de refinanciamento do ano foram realizados através do crescimento da coleta de depósitos[2].

“Em 2013, o Banco RCI reafirmou sua dinâmica de crescimento, atingindo seu mais alto nível nos últimos dez anos, ao mesmo tempo em que manteve uma performance financeira elevada. A empresa reduziu sua dependência dos financiamentos de mercado graças à coleta de depósitos, cujo montante representou 17% dos créditos em circulação ao final de dezembro 2013. A segunda fase do nosso plano estratégico será marcada pelo crescimento do mercado automotivo mundial e desenvolvimento dos serviços associados. O Banco RCI continuará a contribuir para o desenvolvimento das vendas da Aliança, com a ambição de sempre responder melhor às necessidades dos compradores de veículos.” declarou Dominique Thormann, presidente mundial do Banco RCI.

Manutenção do crescimento na Europa e nos mercados emergentes

Em 2013, O Banco RCI se beneficiou tanto do dinamismo das marcas da Aliança como de uma política comercial ofensiva em todos os mercados. Em escopo equivalente em relação a 2012, a taxa de penetração dos financiamentos cresceu 1,7 ponto, ou 36,7%. Após a consolidação dos resultados das subsidiárias na Turquia e na Rússia, a taxa global de penetração de financiamentos do Banco RCI atingiu 34,6%, ou seja, -0,4 ponto em relação a 2012, considerando que a taxa de penetração de financiamentos na Turquia e na Rússia foi de 25%.

Em um mercado europeu em recuo de 1,6% em relação a 2012, a taxa de penetração de financiamentos cresceu 1,2 ponto, ou 35,1%. O Clio 4 e o Captur tiveram performances particularmente elevadas, com respectivamente 44,6% e 39,3% de taxa de penetração de financiamentos.

O Banco RCI manteve também seu crescimento nos países fora da Europa. Estes representaram 38% dos volumes de contratos de financiamento de veículos novos. Com 42,7% de taxa de penetração nos financiamentos na região Américas, os resultados do Banco RCI estão em forte elevação. O Brasil mantém sua posição de 2º lugar em volume de contratos de financiamento de veículos novos. Na Região Eurásia, a atividade do Banco RCI se concentra essencialmente na Rússia, 3º país em volume de contratos de financiamento de veículos novos. Os financiamentos foram realizados no âmbito de um acordo comercial até novembro, data da criação do RN Bank, uma joint venture entre o Banco RCI (30%), a Nissan (30%) e o UniCredit Group (40%).

O crescimento da atividade do Banco RCI também se apoia no desenvolvimento da atividade de financiamento dos veículos seminovos, que cresceu 6,3% em relação a 2012 e representa 189.061 contratos de financiamento.
O Banco RCI teve sua melhor performance comercial em 2013, com 1.160.612 contratos de financiamento, ou seja, uma alta de 18,9% (+184.163 contratos de financiamento). Em escopo semelhante comparado com 2012 – sem os volumes da Turquia e da Rússia – o crescimento se manteve estável e atingiu 5,5%, ou seja, 54.146 contratos de financiamento adicionais.

A venda de serviços também é um eixo estratégico importante, contribui para a satisfação das clientes, favorece a fidelidade às marcas da Aliança e aumenta a rentabilidade da atividade do Banco RCI. Em 2013, 1.756.496 contratos de financiamento de serviços foram assinados. Há dois anos, o Banco RCI também se tornou um operador de serviços para o aluguel de baterias de veículos elétricos. Agora este serviço é oferecido em 19 países para Renault e Nissan. Ao final de 2013, o parque de baterias atingiu cerca de 31.600 unidades.

Performance financeira sempre elevada

A dinâmica comercial constatada nas marcas da Aliança permite uma progressão de 5,5% do montante de novos financiamentos. Eles representam 11,4[3] bilhões de euros. Esta progressão permite compensar o impacto de um efeito negativo do câmbio de 600 milhões de euros, principalmente na região Américas. A média de créditos em circulação se manteve estável em 24,2 bilhões de euros.

O produto líquido bancário atingiu 1.221 milhões de euros, ou seja, 5,04% da média de créditos em circulação [4], em recuo de 1,5% em relação a 2012 (-18 milhões de euros). Apesar do efeito negativo do câmbio na região Américas, a queda do produto líquido bancário foi em grande parte compensada pelo aumento da contribuição dos serviços, que representaram 25% do produto líquido bancário.

O custo do risco global (clientes e redes de concessionárias) se manteve em um nível baixo, com uma taxa de 0,42% na média de créditos em circulação (+0,04 ponto comparado a 2012). O coeficiente operacional ficou em 31% do produto líquido bancário (+0,3 ponto), demonstrando a capacidade do Banco RCI de gerenciar suas despesas de funcionamento (379 milhões de euros em 2013 para 380 milhões de euros em 2012), ao mesmo tempo em que mantém seu desenvolvimento comercial.

O resultado antes de impostos atingiu 744 milhões de euros, em recuo de 3,8% em relação a 2012, principalmente em razão do efeito do câmbio. O ROE ficou em queda de 20,1%, contra 22,2% ao final de dezembro 2012, principalmente sob o efeito da alta na média do patrimônio líquido consolidado no período.

Diversificação do refinanciamento se tornou realidade

Em 2013, o Banco RCI manteve sua estratégia de coleta de depósitos. Esta atividade foi iniciada em fevereiro na Alemanha, sob a marca Renault Bank Direkt. O crescimento dos depósitos coletados durante a exercício na França e na Alemanha atingiu 3,4 bilhões de euros (dos quais aproximadamente 800 milhões em depósitos a prazo) e representou 52% do plano de refinanciamento do Banco RCI (escopo Europa). Esta diversificação permitiu reduzir a dependência da empresa em relação aos financiamentos de mercado. Estes ficaram em 3,1 bilhões de euros, em evidente recuo em relação ao exercício anterior (5 bilhões).

No mercado de obrigações, o Banco RCI levantou o equivalente a 2,1 bilhões de euros, dos quais a primeira emissão de obrigações em libra esterlina em sete anos e uma nova operação em dólares americanos após a emissão inaugural de 2011. As subsidiárias do Grupo também atuaram nos mercados de obrigações locais: Argentina, Coreia do Sul e Brasil. A filial brasileira confirmou sua capacidade de acesso à liquidez local, com a emissão de 1,4 bilhão de reais. O Banco RCI manteve sua presença no mercado de títulos e reorganizou sua emissão de títulos na Alemanha, com uma estrutura idêntica à implementada na França em 2012. O montante em questão foi de 800 milhões de euros.

Banco RCI alia crescimento rentável e controle de custos

Depois da primeira fase de seu planejamento estratégico, o Banco RCI soube crescer de forma durável e rentável, além de controlar seus custos.

Como divisão financeira das marcas da Aliança nos mercados nos quais ela opera, o Banco RCI conseguiu aumentar sua média de créditos em circulação, que cresceu 15,4% entre 2010 e 2013. A taxa de penetração de financiamentos aumentou mais de 3 pontos no período, quando os volumes de contratos de financiamento de veículos seminovos aumentaram 27% e a estratégia de desenvolvimento de serviços se tornou uma realidade, com um portfólio de aproximadamente 3,9 milhões de contratos de serviços ao final de dezembro 2013. Este crescimento foi possível com a gestão dos custos do risco de clientes e da rede (+0,02 pontos no período) e estabilização do coeficiente operacional. Com um ROE superior a 20%, o Banco RCI mantém um nível de rentabilidade elevado. E, com um montante líquido de depósitos no varejo representando 17% de seus créditos em circulação ao final de dezembro 2013, o Banco RCI é agora menos dependente dos mercados financeiros para manter seu crescimento.

Novo plano de crescimento baseado nas conquistas e na transformação da empresa
Com seu novo plano para o período 2014-2016, o Banco RCI manteve a condução de sua estratégia em benefício da Aliança, cuja ação global faz parte do plano “Mude a Direção”.

Quatro eixos estratégicos foram definidos:

• O Banco RCI vai desenvolver uma série de produtos adaptados às expectativas dos compradores de veículos.
• A empresa deseja colocar o cliente no coração de sua atividade, melhorando principalmente o conhecimento sobre os clientes e se equipando com os meios necessários – principalmente digitais – para fortalecer seu relacionamento com cada um deles.
• O Banco RCI vai continuar a acompanhar as montadoras da Aliança no desenvolvimento de suas respectivas atividades em todo o mundo.
• As evoluções de nosso mercado e as ambições de crescimento da empresa exigem que o Banco RCI continue sua transformação interna, visando a desenvolver uma cultura de performance em todos os setores da empresa.

As ambições do Banco RCI no âmbito do plano 2014-2016 se concretizarão através do lançamento da atividade comercial na Índia em 2014, reorganização da operação na Colômbia e estudo de uma operação na China. Em 2014 também está prevista a inclusão da Datsun, nova marca da Aliança (na Rússia e posteriormente na Índia). Em seu planejamento estratégico até 2016, o Banco RCI tem objetivos ambiciosos: comercializar aproximadamente 2 milhões de serviços por ano e ter um montante de depósitos no varejo equivalente a 30% de seus créditos em circulação.




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