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Pesquisa/Tecnologia
Terça, 15 de maio de 2012, 08h56

Panasonic: mais uma empresa japonesa em queda


Os fabricantes de eletrônicos japoneses vêm enfrentando tempos mais que difíceis. O país que já respondeu por boa parte da produção mundial de aparelhos eletrônicos vê algumas de suas principais companhias mergulhadas em números mais que negativos. Em boa parte, a onda de más notícias tem a ver com a produção de televisores.

Quando as TVs de plasma e LCD começaram a substituir as antigas de tubo, as empresas japonesas se prepararam para continuar à frente do mercado, e investiram pesado em instalações fabris. Porém, a competição surgida na Coréia do Sul, com Samsung e LG, e na China, com grandes plantas com custos imbatíveis, fez com que os preços e as margens de lucro do negócio de televisores despencassem. Produzir um painel de LCD ou de plasma, por incrível que pareça, traz um lucro menor a esses fabricantes do que os antigos tubos de raios catódicos. Para completar a maré de más notícias, o terremoto e o tsunami que atingiram parte do Japão paralisaram vários segmentos da indústria e trouxeram ainda mais prejuízos, num momento que já era dramático, com a crise financeira internacional fazendo despencar as vendas nos Estados Unidos e na Europa. Esse movimento veio acompanhado de um forte valorização da moeda japonesa. O Yen sobrevalorizado tirou ainda mais capacidade de competição das empresas nipônicas que, agora, registram pesados prejuízos.

A Panasonic anunciou o quarto trimestre consecutivo de prejuízos, alcançando perdas de 5.49 bilhão de dólares: um recorde negativo para o conglomerado. Para mostrar reação ao mercado, a empresa já revelou planos de uma profunda reestruturação das operações. Para começar, os televisores menores devem sair da linha da Panasonic. A empresa deve se concentrar em telas maiores, região em que a lucratividade é um pouco melhor. Também está previsto um novo foco em equipamentos hospitalares - especialmente na linha de imagem. Essa seria uma maneira de redirecionar a produção de parte das fábricas de LCD. Finalmente, a Panasonic deve tentar entrar no segmento de smartphones e tablets. Porém, o mais provável é que a empresa faça mais diferença nesse segmento mais como fornecedora do que como protagonista de marca própria - mesmo que existam aparelhos com o logo Panasonic. Ainda restam várias dúvidas, também, com relação à recente investida em uma linha de produtos mais ecologicamente correta. Até agora, o mercado recebeu as novidades de maneira morna.


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