CPI do Carf encerra reunião; parecer será apresentado na próxima semana

O relator da CPI do Carf, João Carlos Bacelar (PR-BA), disse que as suspeitas disseminadas pela imprensa de que estaria havendo “achaque” a empresários na comissão seria uma “cortina de fumaça” para poupar a investigação a empresários.

A reunião de hoje da CPI foi encerrada há pouco sem que Bacelar apresentasse o relatório final. Ele argumentou que precisa de mais prazo. “Tenho quase certeza de que essa história de achacador foi uma cortina de fumaça para acabar com a CPI”, disse Bacelar.

Ele propôs que um grupo de integrantes da CPI procure o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para pedir mais prazo para a comissão, que termina no próximo dia 11.

Maia já havia prorrogado a comissão até o dia 11, depois de decisão anterior, do presidente interino Waldir Maranhão, que prorrogava os trabalhos do colegiado por 60 dias, ter sido derrubada no Plenário da Câmara.

As suspeitas de achaque a empresários foram levantadas por um integrante da CPI, deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), que não apresentou nomes.

O presidente da CPI, Pedro Fernandes (PTB-MA), defendeu a prorrogação do prazo. “Usar o argumento de achaque para encerrar a CPI sem apurar é grave. Eu disse isso ao presidente”, declarou o parlamentar. 

AgC