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Quinta, 07 de julho de 2011, 08h53

Acadêmicos de Medicina entregam denúncia ao MPF


Os estudantes de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) entregam ontem, 6, documento contendo denúncia sobre problemas enfrentados pelos alunos à Procuradoria da República. Paralisados a mais de 30 dias, cerca de 200 acadêmicos exigem a aplicação correta do curso conforme preconizam os Planos de Ensino e o Projeto Político-Pedagógico.

A denúncia foi formulada pelos alunos, com o apoio da assessoria jurídica do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT). Nela constam dificuldades apresentadas desde o ano de 1997 e que não foram solucionadas até hoje, como ampliação do Hospital Universitário e das salas de aula. O documento apresenta também um histórico de todas as tentativas, por parte dos alunos, em busca de melhorias e aponta todas as deficiências da Faculdade de Medicina que é considerada a melhor do país.

Na avaliação do presidente do Sindimed-MT, Edinaldo Lemos, é um absurdo a Universidade ter aberto novas vagas para o curso de medicina em 2009, sem dar nenhuma contrapartida aos alunos. A estrutura continua a mesma. O Hospital Universitário Julio Müller continua com os mesmos 90 leitos, enquanto que o ideal seriam 250. “O Sindicato apóia a iniciativa dos alunos, que nada mais querem do que um ensino de qualidade”, pontuou.

Os alunos explicam que o atual sistema de ensino foi aprovado com base em um projeto de expansão que nunca saiu do papel. O projeto garantia contratação de mais professores e técnicos de nível superior e médio, reforma e construção de salas de aula e construção de novo Hospital Universitário.

Sem a estrutura adequada, uma série de conteúdos práticos e teóricos não está sendo ministrada ou não apresenta a carga horária obrigatória. Das disciplinas mais comprometidas, estão Clínica Cirúrgica, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Patologia, Semiologia e Interação Comunitária. Na documentação, também há as exigências mínimas para o retorno às aulas.

Desde 2009, as turmas apresentam dossiês com os problemas à coordenação. A decisão de paralisar foi tomada porque nunca houve resposta por parte da Faculdade. Reuniões estão sendo realizadas desde então e os alunos esperam posicionamento do curso.

Mobilização

Os alunos se reunirão na Praça Santos Dummont, nesta quarta-feira, a partir das 14h, onde farão panfletagem com explicações da greve. Às 15h, protocolarão a denúncia na Procuradoria do Ministério Público Federal. Esse movimento contará com a presença de representantes e entidades que apóiam a causa, entre eles, União dos Estudantes, Sindicado dos Médicos de Mato Grosso e Centros Acadêmicos.




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