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Quinta, 01 de novembro de 2012, 06h06

Acusado de mandar matar o filho enfrentará júri


Será levado a júri popular no dia 30 de novembro, a partir das 8h, Silas Caetano de Farias, acusado de ser o mandante do assassinato do próprio filho, o comerciante Marcelo Dias dos Santos. O crime ocorreu em 14 de março de 2004, por volta das 20h, em frente ao lava-jato de propriedade da vítima, localizado na avenida Marechal Deodoro da Fonseca esquina com a rua Tenente Eulálio Guerra, no bairro Araés, em Cuiabá. Silas é um dos 16 réus acusados de crimes contra a vida que serão julgados em novembro no Fórum Desembargador José Vidal, da Comarca de Cuiabá. As sessões do Tribunal do Júri serão presididas pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, titular da Primeira Vara Criminal.

De acordo com denúncia do Ministério Público, Marcelo Dias dos Santos estava em frente ao seu lava-jato, no dia e hora citados, falando ao celular, quando foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo efetuados por um pistoleiro. A vítima foi atingida no tórax e chegou a pedir ajuda a sua companheira, que estava na casa que fica em frente ao estabelecimento comercial, quando o pistoleiro se aproximou e efetuou mais um tiro, dessa vez na cabeça, fatal.

Na denúncia, o MP reforça que o crime foi praticado por motivo torpe e utilizando-se de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Consta dos autos que o denunciado culpava o filho por um assalto que teria sofrido quando saía de casa para depositar R$ 20 mil, dinheiro proveniente da venda de um veículo feita pela vítima no lava-jato. Após a venda do carro, na manhã seguinte, o denunciado saiu para fazer o depósito no banco, mas foi assaltado no caminho, e então passou a acusar a vítima de ser a responsável pelo assalto, iniciando uma série de ameaças que culminaram com a execução da vítima pelo pistoleiro contratado por ele.

Ainda segundo o Ministério Público, o denunciado é autor de outros homicídios, executados sempre através de pistoleiros, e as outras vítimas desses crimes são também seus filhos. Essas vítimas foram mortas porque sabiam dos negócios escusos feitos pelo denunciado, e também sabiam que a morte da vítima Marcelo foi encomendada por seu pai, o ora denunciado. O crime apurado nestes autos só foi elucidado porque um dos filhos do denunciado, mesmo após receber sete tiros, sobreviveu e relatou todos os crimes praticados pelo pai.

Também enfrentará júri popular em novembro, no dia 6, a partir das 13h30, Manoel Jorge Moraes de Lima. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por assassinar, no dia 4 de maio de 1999, por volta das 22h, no interior da residência situada na rua 13 de Maio, nº 377, bairro Jardim Vista Alegre, em Cuiabá, o próprio sobrinho, com golpes de faca. O motivo do crime não foi esclarecido.

Outro acusado de crime de homicídio que será julgado em novembro, no dia 12, a partir das 13h30, é Weberton Pedro da Silva. Ele é acusado de ter se juntado ao irmão adolescente para matar a tiros Carlos Alberto de Barros Silva. O crime ocorreu no dia 10 de novembro de 2007, por volta das 2h, na rua 9, bairro Jardim Leblon, na Capital. Segundo denúncia do Ministério Público, o crime teve motivo torpe (vingança) e foi realizado mediante emboscada, o que dificultou a defesa da vítima.

Consta da denúncia que denunciado e vítima disputavam pontos de venda de entorpecentes situados no bairro onde ocorreu o homicídio. Além disso, algum tempo antes da morte da vítima correram rumores que, no ano de 2007, esta teria matado o primo do denunciado e, desse modo, Weberton aguardou a ocasião certa para não só eliminar a “concorrência” no tráfico, como também para se vingar da morte de seu primo.

No dia e hora do crime, o denunciado e seu irmão adolescente jogavam sinuca em um bar localizado na Rua 09, do Jardim Leblon, quando avistaram a vítima andando pela rua. Eles então sacaram armas de fogo que traziam consigo e desferiram vários tiros no tórax de Carlos Alberto, que morreu no local. Os irmãos fugiram, mas foram reconhecidos por testemunhas que estavam no local.

TJMT




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