Cuiabá | MT 27/04/2024
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Quinta, 28 de março de 2024, 18h51

Pela primeira vez na história, vice dos EUA visita clínica de aborto


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No último dia 14 de março, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, visitou uma clínica de aborto da organização Planned Parenthood, em Minnesota, naquela que ficou marcada como a primeira vez na história em que um presidente norte-americano ou seu vice estiveram em uma instalação do tipo. A ida foi mais uma das agendas do governo do país em favor da prática.

Não é novidade nenhuma que o governo de Joe Biden tem uma postura de defesa da prática abortiva. Um retrato disso foi a postura do democrata no tradicional discurso sobre o Estado da União, feito no último dia 7 de março, no qual Biden reforçou que trabalhará para restabelecer o direito ao aborto no país caso seu partido recupere o controle do Congresso nas eleições de novembro.

Desde o início de 2024, Kamala realizou uma turnê pró-aborto pelos Estados Unidos. A série de viagens, denominada Luta pelas Liberdades Reprodutivas, começou no dia 22 de janeiro pelo estado do Wisconsin. A data em questão marcou os 51 anos do caso Roe vs. Wade, que liberava a prática nos Estados Unidos. Em 2022, a medida foi derrubada na Suprema Corte americana.

Ao visitar a clínica de aborto no último dia 14, Harris disse que a questão do aborto era “uma crise de saúde muito séria”.

– A crise está afetando muitas pessoas no nosso país, muitas das quais, francamente, sofrem em silêncio – declarou.

No ano passado, durante o 50° aniversário do caso Roe vs. Wade, Harris já tinha acusado a Suprema Corte de retirar o “direito constitucional fundamental” das mulheres de decidirem sobre os seus próprios corpos com a definição contra o aborto.

– Como você pode ser livre se uma mulher não pode decidir, se um médico não pode cuidar de seu paciente e se uma pessoa não pode dirigir o curso de sua própria vida? – afirmou a vice-presidente, na época.

A Planned Parenthood, entidade visitada por Kamala, gastou mais de 45 milhões de dólares (R$ 225 milhões) entre 2019 e 2020 com a eleição de candidatos que apoiassem os direitos reprodutivos. Já em 2022, nas eleições de meio de mandato, a organização quebrou o próprio recorde gastando 50 milhões de dólares (R$ 250 milhões).

 




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