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Quarta, 05 de fevereiro de 2014, 13h13

Presidente afegão tem reuniões secretas com Taleban, diz jornal


 O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, tem participado de reuniões secretas com autoridades do Taleban na tentativa de persuadi-los a firmar um acordo de paz sem a interferência norte-americana, de acordo com o jornal “The New York Times”, que teria tido acesso à informação por fontes “ocidentais e afegãs”. A denúncia do jornal norte-americano explicaria a resistência de Karzai em assinar um acordo com os Estados Unidos, que trata da permanência das tropas norte-americanas no Afeganistão após a retirada, que é prevista para este ano.

O presidente afegão ainda vem insistindo, no último ano, na libertação de militantes do Taleban que estão detidos no país. Karzai também apresentou provas do que ele considera ser crimes cometidos pelas tropas dos Estados Unidos no país.

Segundo o jornal, o Taleban que teria tido a iniciativa de fazer a negociação secreta. O primeiro encontro teria ocorrido em novembro do ano passado. Apesar de o diálogo entre o presidente e o Taleban ter avançado pouco, segundo fontes envolvidas, as conversas teriam contribuído para minar ainda mais a frágil relação de confiança entre os EUA e Karzai.

O jornal ainda sugere que é possível que a organização terrorista nunca tenha tido a intenção de fechar um acordo com o Afeganistão, mas apenas impedir uma aproximação com os EUA.

Os contatos de Karzai com o Taleban foram confirmados pelo porta-voz do presidente afegão, Aimal Faizi. “Os últimos dois meses foram muito positivos. (...) As partes foram incentivadas pela postura do presidente sobre o acordo bilateral de segurança e seus discursos posteriores”, disse Faizi, que classificou essa negociação como a “mais séria” com o Taleban, desde que a guerra começou.

Altos funcionários do governo afegão teriam se encontrado com líderes do Taleban nas últimas semanas em Dubai, nos Emirados Árabes, e em Riad, na Arábia Saudita. Contudo, fontes do próprio governo estariam questionando a influência desses interlocutores e sua ligação com Mulá Mohammad Omar, líder principal do movimento.

Reunião. Washington insistiu nos últimos meses em manter uma pequena força composta por soldados norte-americanos no país além de 2014. Além disso, um acordo bilateral de segurança vem sendo discutido. Ele permitiria que 10 mil soldados fossem enviados para o país após a saída dos militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Porém, frustrado com a recusa de Karzai em assinar o acordo, Obama convocou reunião com altos comandantes na Casa Branca ontem para discutir o futuro da missão norte-americana no país.

(O Tempo)




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