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Agro
Quinta, 19 de outubro de 2017, 00h34

Saiba como suprir as necessidades do rebanho e alcançar uma boa produção de leite


José Leonardo Ribeiro - zootecnista e gerente de Produtos Ruminantes da Guabi

A atividade leiteira se mostra lucrativa nos diferentes sistemas de produção. Estabuladas ou manejadas em regime de pasto, o sucesso dependerá da eficiência adotada e, independente do porte, a propriedade deve ser encarada como uma empresa. É necessário produzir leite de qualidade com menor custo. Para isto, é fundamental que o produtor conheça os três pilares (manejo, sanidade e nutrição) que sustentam a atividade leiteira.

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Dentro da nutrição, a atenção destinada à mineralização do rebanho deve ser dobrada, visto que por muitas vezes é negligenciada. Cada mineral, seja macro (cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, potássio e sódio) ou microelemento (manganês, zinco, cobre, iodo, selênio e cobalto), desempenha funções essenciais e vitais. A deficiência destes resultará em fragilidade óssea (cálcio, ferro e cobre), redução do consumo (cobalto e zinco), crescimento lento (cálcio, cobalto, cobre e zinco), perda de peso (fósforo, enxofre e cobalto), redução da fertilidade (fósforo, cobre, iodo e manganês), problema reprodutivo (selênio, iodo e manganês), queda na produção de leite (cálcio, fósforo, enxofre e cobalto) e morte (magnésio, enxofre e selênio).

Apesar de estarem presentes na água, solo e forragem, para efeito de cálculo somente o mineral proveniente da forragem é considerado. A deficiência mineral comprovada em áreas tropicais demonstra ser fundamental fornecer tais nutrientes por meio da suplementação.

A exigência de minerais irá variar em função da categoria (bezerra, novilha, vaca seca ou em lactação) e fase de lactação (alta, média e baixa produção). Quanto maior o animal e sua produção de leite, maior será a quantidade de macro e microelementos a ser consumida.

Em se tratando de vacas confinadas, de média a alta produção, normalmente todo alimento é fornecido no cocho. Neste caso, é preciso considerar os minerais provenientes dos alimentos volumosos e concentrados. Neste sistema, o ideal é misturar o suplemento mineral na dieta. São recomendados aqueles com teor de fósforo próximo de 6% e menor teor de sódio (em excesso ocasionaria redução de consumo). A quantidade a ser fornecida dependerá do balanço nutricional apresentado na ocasião da formulação. Em cocho separado deve-se fornecer o suplemento com pelo menos 80g por kg e teor de sódio mais alto, o qual irá modular o consumo.

Para vacas em regime de pasto, dependendo da produção de leite, a ração deve ser fornecida durante ou após a ordenha. Nestes casos, como dificilmente há um controle da quantidade de mineral ingerido, visto que a quantidade do mesmo é variável nas forragens ao longo do ano, é fundamental ofertar o suplemento em cochos cobertos, durante o ano todo. Para vacas, cuja produção de leite não justifica o fornecimento de ração, são recomendados suplementos proteico-energéticos. Estes possuem carboidratos solúveis e proteína, nutrientes que garantem um ambiente ruminal eficiente, resultando em ganhos produtivos e reprodutivos.

No momento de adquirir o suplemento é fundamental avaliar o nível de garantia, os ingredientes que o compõe, o consumo esperado e a recomendação técnica. Em última análise, é necessário que o produtor avalie não somente o quanto investirá na suplementação, mas também o retorno sobre o capital investido quando a suplementação é realizada de maneira correta.

Para atender as exigências nutricionais de bovinos de leite, manejados em regime de pasto ou confinados, a Guabi indica uma nutrição equilibrada.

O Guabiphos 80 Leite - Suplemento mineral completo, pronto para uso, com 8% de fósforo. Formulado com fosfato bicálcico, macro e microelementos minerais, é indicado para bovinos de leite nas diversas fazes da criação. Pode ser fornecido puro ou adicionado na ração (TMR ou dieta tradicional). Consumo médio esperado é de 80 a 150 g/animal adulto/dia (variável).

O Guabiphos Lactage Proteico – é um suplemento mineral proteico energético indicado para vacas leiteiras de produção baixa a moderada, manejadas em regime de pasto. O suplemento já vem pronto para ser consumido. É formulado com 32% de proteína bruta, fosfato bicálcico, macro e microelementos minerais e monensina sódica. É indicado para período seco, ou seja, para esta época do ano. Mas sua utilização no verão, para animais manejados em pastagens onde os solos estão deficientes em adubação nitrogenada, propiciará incremento na produção de leite.

Por conter ureia em sua composição, é recomendado período de adaptação de pelo menos 15 dias, para que as bactérias do rúmen se adaptem a nova dieta. Não deve ser fornecido para bezerros com idade inferior a dois meses. O suplemente deve ser oferecido puro, com livre acesso e em cochos cobertos. O consumo médio esperado é de dois a três gramas/kg de peso vivo do animal, o que pode variar em função da oferta e qualidade da forragem, do clima, da idade dos animais, do estado de mineralização anterior e tamanho do cocho.

 




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