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Nacional
Quinta, 23 de abril de 2015, 16h37

Mercado de trabalho reage e gera 19.282 postos em março


Para ministro, a expectativa é que a reação continue e nos próximos meses o país continue a gerar empregos

Brasília - Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados – Caged, divulgados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, nesta quinta-feira (23) demonstram que o mercado formal de trabalho gerou em março 19.282 empregos com carteira assinada, um crescimento de 0,05% em relação ao estoque do mês anterior. O crescimento, segundo o ministro, ressalta o reaquecimento do mercado de trabalho, que voltou a gerar vagas após 3 meses consecutivos de queda. O resultado é superior ao registrado em março de 2014, quando foram gerados 13.117 postos de trabalho.

A expectativa, segundo o ministro é que em abril essa trajetória continue e o mercado siga nessa tendência de crescimento e reverta o quadro negativo dos dois primeiros meses do ano. "Tivemos um janeiro negativo, um fevereiro que estabilizou e março já geramos emprego. A expectativa é de um abril ainda melhor”, avaliou.

Emprego Setorial – Em termos setoriais, os dados mostram que dos 8 setores da economia, 4 registraram crescimento, com destaque para o setor de Serviços (53.778 postos ou 0,31%) - saldo superior ao registrado no mesmo mês em 2014, quando foram gerados 37.453 postos; Administração Pública (3.012 postos ou +0,33%); Comércio (2.684 postos ou +0,03%) - saldo positivo após três meses de queda e superior a março de 2014 quando o setor perdeu 26.251 postos. A Construção Civil ainda não teve recuperação, perdendo 18.205 postos, uma queda de 0,60% e Indústria de Transformação com queda de 0,18%, perdeu 14.683 postos de trabalho no mês.

A elevação do emprego no setor serviços decorreu principalmente da expansão do emprego em quatro dos seus cinco ramos, com um deles, o de serviços médicos e odontológicos, apresentando saldo recorde (9.234), um crescimento de 0,48%. O crescimento ocorreu ainda nos setores do Ensino (18.325 postos ou + 1,11%), Serviços de Comércio e Administração de Imóveis (15.429 postos ou +0,31%), Serviços de Transportes e Comunicações (7.592 postos ou +0,33%) e Serviços de Alojamento e Alimentação (3.758 postos ou +0,06%). As Instituições Financeiras, com perda de 567 postos ou -0,08%) foi o único ramo dos Serviços que registrou declínio no emprego.

Os setores que tiveram perdas no mês foram o da indústria de transformação (-14.683 postos ou -0,18%) - com diminuição do emprego em oito dos seus doze segmentos que o integram e Agricultura (-6.281 postos ou - 0,41%), proveniente, segundo análise técnica do Ministério, principalmente do desempenho negativo dos ramos de atividades econômicas de cultivo de frutas de lavoura permanente.

No recorte geográfico, a expansão do nível de emprego ocorreu em três das cinco grandes regiões, tendo o crescimento ocorrido no Sul (26.362 postos ou 0,35%), Sudeste (12.072 ou +0,06%) - desempenho resultante do aumento do emprego principalmente em São Paulo (12.907 postos ou +0,10%), que liderou a geração de postos de trabalho entre as UFs. O Centro Oeste também gerou postos de trabalho (6.196 ou +0,19%) com destaque para Goiás que sozinho gerou 6.176 postos. No Nordeste houve perda de 19.138 postos e no Norte a perda foi de 6.210 postos. 




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