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Nacional
Domingo, 19 de julho de 2015, 19h44

Festival de Cinema Latino-Americano mostra produções recentes em São Paulo


A produção cinematográfica mais recente da América Latina e do Caribe é o destaque da 10ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, de 30 de julho a 5 de agosto. São cerca de 100 filmes, de 17 países, vários deles ainda inéditos no Brasil.

Em entrevista à Agência Brasil, Francisco Cesar Filho, um dos diretores do festival, fez um balanço dos dez anos do evento. “O festival foi criado em 2006 com uma proposta de mapear a produção de forma expressiva do que é feito na América Latina e Caribe e, ao mesmo tempo, apontar futuros caminhos da cinematografia da região”, disse ele. “A ideia do festival sempre foi olhar para o cinema latino-americano de uma forma generosa e ampla e discutir o seu futuro”, acrescentou.

No início, lembrou ele, vários destes países tinham uma cinematografia ainda incipiente, mas agora contam “com uma produção exuberante”, que não se restringe mais ao Brasil, Argentina e México, responsáveis pela produção de quase 400 longas por ano. “Hoje, Costa Rica, Peru, Uruguai e Venezuela exibem obras premiadas em festivais do mundo inteiro”, disse ele.

Os homenageados do festival este ano são os cineastas Hector Babenco, do qual serão exibidos O Beijo da Mulher Aranha (que rendeu o Oscar de melhor ator a William Hurt, além das indicações de melhor filme e diretor) e O Passado, seu último filme; e Lírio Ferreira, que terá seus filmes Baile Perfumado, Árido Movie, Cartola-Música para os Olhos, O Homem que Engarrafava Nuvens e Sangue Azul exibidos no evento.

Um dos destaques do festival é a pré-estreia de Ato, Atalho e Vento, de Marcelo Masagão, que utiliza trechos de 143 filmes em sua montagem. Entre os estrangeiros estão o chileno Mar, de Dominga Sotomayor, exibido nos festivais de Berlim e de Buenos Aires; e Ragazzi, do argentino Raúl Perrone, que foi exibido nos festivais de Buenos Aires, Roma e Cartagena.

Não há uma temática única no festival, mas Cesar Filho lembra que os filmes latino-americanos caracterizam-se, em geral, pela escolha de temas sociais e econômicos como pano de fundo. Segundo ele, os filmes "sempre deixam a gente deslumbrar a sociedade nas quais eles foram feitos", e no festival deste ano "há muitas questões pessoais colocadas diante de um fundo social”, destacou.

Além dos filmes, haverá também o seminário Caminhos do Audiovisual Latino-Americano no Século 21, entre os dias 3 e 5 de agosto, no Centro de Pesquisa e Formação do Serviço Social do Comércio m(Sesc), para discutir as possibilidades e experiências com as novas plataformas digitais de circulação de produtos audiovisuais, além da coprodução internacional.

César Filho disse que o setor cinematográfgico sempre discute o que está acontecendo e questiona os caminhos futuros. "Isso se traduziu nessa década de existência do evento, em laboratórios e encontros de coprodução, mesas de seminário e debates. E neste ano, vamos fazer um grande seminário internacional, com cinco mesas discutindo plataformas digitais, coprodução internacional e novas temáticas estéticas”, ressaltou.

A programação acontece nas salas de cinema do Memorial da América Latina, Cinesesc, Cine Olido, Centro Cultural São Paulo, Cinusp Paulo Emílio, Cinusp Maria Antonia, Reserva Cultural, Espaço Itaú de Cinema e Cinemateca Brasileira. A entrada é gratuita, exceto no Cinesesc, que cobra ingressos de R$ 3,50 a R$ 12. 

ABr




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