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Nacional
Segunda, 16 de novembro de 2015, 11h13

Secretaria de Aviação encerra hoje teste de acessibilidade no Galeão


Avaliação técnica fez parte de calendário oficial de eventos-teste para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Equipe do governo federal acompanhou chegadas e partidas de 24 paratletas pelo Galeão.

A Secretaria de Aviação da Presidência da República finaliza nesta segunda-feira (16), no aeroporto do Galeão, a operação que avaliou as condições de acessibilidade do aeroporto do Galeão para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Representantes do Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), órgão criado no âmbito da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), verificaram requisitos de serviços e infraestrutura disponíveis no terminal para o atendimento à pessoa com deficiência.

De acordo com Marcus Pires, chefe de serviço do CTOE, os procedimentos de embarque e desembarque de 24 paratletas (em 9 voos de chegada e 3 de partida) que participaram do evento-teste de bocha paralímpica no Rio de Janeiro transcorreram dentro da normalidade e sem impactos na operação normal do aeroporto. Nas chegadas dos atletas, o tempo medido entre a parada efetiva da aeronave (calço e encaixe no finger) até a saída do último passageiro após o resgate de bagagem foi de cerca de 40 minutos, uma média considerada excelente.

“Existem ajustes simples de infraestrutura, que são absolutamente naturais para um aeroporto que tem uma obra do porte dessa que o Galeão empreende. Mas de forma geral o atendimento e os serviços aeroportuários atendem amplamente ao conceito e ao padrão de acessibilidade que temos o objetivo de apresentar e manter”, analisou. A integração entre a administração aeroportuária e a companhia aérea durante a operação foi um dos pontos positivos verificados pela equipe técnica, bem como a preparação para a comunicação em outro idioma e a agilidade dos processos e procedimentos. Entre os pontos de atenção estão a organização da bagagem especial no compartimento de cargas, aspecto que ganha maior importância em casos de maior volume de passageiros com necessidade de assistência especial.

“As companhias aéreas, muito solícitas, estavam o tempo todo tentando fazer tudo o mais rápido possível e oferecendo conforto ao passageiro. As cadeiras foram bem transportadas, e o Galeão já está instalando plataformas de acesso às cadeiras de roda. Percebemos que o desempenho foi melhor do que o verificado no último simulado, são nítidos os avanços de infraestrutura e a capacitação técnica de todos os envolvidos”, afirma Pires.

O Evento - Teste - A análise de procedimentos de chegada e partida dos atletas no aeroporto é a segunda operação aeroportuária monitorada pelo governo federal dentro do calendário de testes do Comitê Rio 2016. Dos 45 eventos do programa “Aquece Rio” de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a Secretaria de Aviação selecionou sete para testar oficialmente os aeroportos: remo (realizado em agosto), bocha (encerramento hoje), rúgbi em cadeira de rodas, saltos ornamentais, pentatlo moderno, tiro esportivo e atletismo.

A avaliação inclui análise de procedimentos padrão na recepção aos passageiros com necessidade de assistência especial (PNAE), definidos pelo Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil – Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, elaborado pela Secretaria.

A competição de bocha, que foi realizada de 12 a 14 de novembro no Rio de Janeiro, faz parte dos testes das instalações esportivas, processos e sistemas relacionados aos Jogos Rio 2016.

Demanda Estimada - De acordo com diagnóstico construído pela Secretaria de Aviação com base na experiência olímpica de Londres/2012, os aeroportos deverão registrar pelo menos quatro picos de movimentação de passageiros durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016. Dois deles são, respectivamente, na abertura dos Jogos Paralímpicos, dia 7 de setembro de 2016 – cerca de 45 mil desembarques – e no fechamento da Vila Paralímpica, dia 19 de setembro de 2016 – mais de 40 mil embarques.

Nos aeroportos, os órgãos públicos terão um reforço em suas equipes de 45% na Olimpíada (de 738 para 1071) e de 38% na Paralimpíada (de 738 para 1017). 




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