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Nacional
Quinta, 01 de março de 2012, 21h19

Obras da construção civil com duração de mais de seis meses terão representação sindical


Um acordo assinado hoje (1º) entre governo, entidades empresariais e centrais sindicais permitirá a instalação de representação sindical em obras da construção civil com duração acima de seis meses. A composição da representação sindical dependerá do número de trabalhadores na obra. O representante dos trabalhadores terá mandato de seis meses.

A representação sindical faz parte do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção, que busca melhorar as condições de trabalho nos canteiros de obras do país. A cerimônia foi no Palácio do Planalto.

O acordo estabelece diretrizes nas áreas de saúde e segurança no trabalho, como prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, uso de equipamentos de proteção e acompanhamento da saúde dos operários.

Para estimular mecanismos legais de recrutamento e seleção dos trabalhadores, a intenção é que isso ocorra por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine), com o fortalecimento de sua estrutura em todo o país, eliminando assim a figura dos intermediadores, os chamados “gatos”. Na qualificação profissional, há medidas para elevar a escolaridade, ações de certificação profissional e valorização dos processos de inovação tecnológica.

As medidas para assegurar boas condições de trabalho estão relacionadas a questões como piso salarial, benefícios, jornada, condições de transporte, alojamento e alimentação.

O compromisso nacional também prevê ações para reduzir o impacto nas comunidades dos locais onde se instalam grandes obras como combate à prostituição, ao tráfico de drogas e à exploração de crianças e adolescentes, além de ações de segurança pública e contratação de mão de obra local.

O documento, construído em conjunto por centrais sindicais, entidades empresariais e representantes do governo sob a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República. O compromisso não substitui os acordos e convenções coletivas e é de livre adesão por parte das empresas.

As discussões começaram em março do ano passado, após manifestações e greves de operários nas obras das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, em Rondônia.

Durante a cerimônia, também foi instalada a Mesa Nacional Permanente para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção, que irá acompanhar o cumprimento do compromisso. 




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