Vazio parte de uma necessidade da bailarina de procurar um movimento de esvaziar-se levando em consideração todos os anos dedicados a dança e as memórias relacionadas as experiências familiares. 

 

 

 

 

 

 

 

 

A memória é um novelo emaranhado o bastante pra ser desfiado. Melhor esquecer, que a vida sem ontem fica mais leve. Ela se preparava para migrar da terra dos vivos para a dos mortos, e justo nessa hora ele apareceu, desfilando futuros e acordando rubores. E essa agora?

 

 

 

 

 

Espetáculo infantil que trata de questões relacionadas a terra e aqueles que a habitam e a protegem.

 

 

 

 

 

O corpo que trabalha é o mesmo que namora, que viaja, que corre e canta, dorme, mente. O mesmo que planeja e pragueja, que imagina e deseja. Que dança habita o corpo? Como dança o corpo? Só se dança se acha que está dançando? O que o move? A mente está no corpo? O corpo está na mente? O corpo mente? Inquietude é saber que é o mesmo corpo pra tudo.

 

 

 

 

A pesquisa é uma reflexão sobre a roupa como extensão da pele e as mudanças no movimento corporal diante do volume de tecido sobre a pele. A espera da próxima pele. Duas guardiãs cuidam das suas coleções, grandes mascaras de percepções e proteção. Um mundo que outros precisam ser alimentados, novas coleções são criadas para ler estações.

Direção: Clodoaldo Arruda

Intérpretes: Alexandre Cruz, Vinicius dos Santos, Watila Fernando

 

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