Programação de palestras do MT Criativo agrada público

Exercitar a imaginação não é apenas arte, é uma opção de negócio no mercado econômico. Empresários podem patrocinar ideias criativas. “Espaço público é uma vitrine, eles notam a ousadia e buscam saber o autor do produto, procuram te conhecer e as portas se abrem”, declarou o designer e arquiteto Rogério Fickert, que ministrou a palestra “Transformando Resíduos de Madeiras”, no espaço MT Criativo, do Governo de Mato Grosso, na Casa Cor 2016, no fim de semana.

Durante a palestra, Rogério interagiu com os participantes mostrando peças de seu trabalho que já circularam o país e algumas no exterior, confeccionadas a partir de restos de matérias primas que iriam para o lixo, especialmente sobras de madeiras cujo destino é a carvoaria.

“Você pode começar com uma pequena ousadia, alçar ideias e terminar com grandes ousadias. Sem falar que cada peça produzida é única. Quem adquire não compra um objeto, compra uma história. Torna-se um objeto de desejo”, frisou ele, ao destacar que a percepção é o potencial de quem cria.

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Lucas Carvalho da Silva, um dos participantes, se entusiasmou. Para ele, os conteúdos das palestras serão aproveitados. “Muito produtivo, tanto a de resíduos como a de Oportunidade de Negócios Sustentáveis. Vi alguns assuntos que ainda não tinha conhecimento”, revelou. Lucas é estudante de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e desenvolve projeto com outros colegas do curso, onde pretende incorporar o conhecimento que acabou de adquirir.

O fotógrafo Amilton Martins também participou do Espaço Criativo do Governo, na palestra sobre o “Parque Tecnológico Mato Grosso”, ministrada por Rogério Alexandre Nunes, professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e analista do projeto.

“Achei interessante, foi bastante produtivo. Se o projeto se concretizar será um ganho muito grande para a sociedade mato-grossense. A criatividade é uma indústria que não polui, portanto vai ajudar muito o nosso Estado, agregando valor ao agronegócio. É preciso buscar na criatividade, na inovação e na transformação mecanismos como esse, do campo tecnológico”, destacou Amilton, que atua na área de cinema e fotografia em Cuiabá.

O Parque será instalado na região do Chapéu do Sol, em Várzea Grande, em área anexa à UFMT e ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), com perspectiva de abrigar ainda a Unemat. A área total do projeto abrange 80 hectares.

Programação

Novos temas serão abordados em palestras também nos dias 29, 30 e 01 de setembro e 02 de outubro no espaço MT Criativo, na Casa Cor 2016, localizado no Shopping de Várzea Grande, com início às 19h.