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Variedades
Quarta, 11 de maio de 2011, 15h26

Arte Pós-Descarte de "Raízes da UFMT" desperta curiosidade em exposição na Câmara


Pelo menos 10% das árvores derrubadas acidentalmente em áreas urbanas das maiores cidades de Mato Grosso podem continuar tendo alguma utilidade, antes de serem consideradas inservíveis ou mesmo incineradas. A tese é sustentada pelo professor Darcy Secchi, coordenador do Projeto Arte Pós-Descarte na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em exposição no saguão da Câmara de Cuiabá.

A exposição “Raízes da UFMT” foi feita com restos de um exemplar de mogno – árvore nativa da Amazônia cuja exploração comercial é proibida, que foi arrancada, com raiz e tudo, dentro do Campus Universitário, durante temporal ocorrido no final do ano passado. “Na floresta, o mogno não pode ser retirado. É crime. Esse exemplar nos foi dado ‘de presente’ pela própria natureza”, argumenta Darcy Secchi.

Os alunos do Programa de Educação Tutorial (PET), coordenados por Secchi, estão extraindo madeira de locais impróprios, terrenos baldios, canteiros, lixões, margens de córregos e similares para desenvolver sua arte. “Interessante que o trabalho é para interferir o mínimo possível no formato, contorno e tamanho original do resto de árvore”, aponta a secretária de Cultura e Resgate Histórico da Câmara de Cuiabá, Daniela Ribeiro Cardoso, responsável pela operacionalização da parceria com a UFMT. Daniela Cardoso citou que o material descartado serviu para arte, moveis e utilitários, o que tem impressionado os visitantes da exposição.

O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB), aponta que a parceria com a UFMT é uma das muitas que o Poder Legislativo da Capital tem feito, nos últimos meses, para inserir a cultura e a valorização da arte de Mato Grosso, no cotidiano do Palácio Paschoal Moreira Cabral. “Em cada semana, temos apresentado uma exposição diferenciada, no saguão desta Casa de Leis”, argumenta o presidente Júlio Pinheiro.




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