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Curso de capacitação para técnicos |
O “curso de capacitação para aplicação do método de avaliação de desempenho das marcas comerciais das indústrias arrozeiras no mercado varejista de Mato Grosso" é realizado nesta quinta-feira (27.06), no auditório do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) de Várzea Grande. A capacitação é organizada pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão (de Goiânia).
Na parte da manhã, foi exposta a teoria do método. Pela tarde, vai ter a parte prática com visita in loco em supermercados para realização de pesquisa sobre o consumo de arroz na cidade. O objetivo é verificar se o maior volume de arroz comercializado em estabelecimentos varejistas é produzido em Mato Grosso ou se é proveniente de outros estados.
O analista da Embrapa Arroz e Feijão, Carlos Magri Ferreira, afirma que Mato grosso ocupa o quarto lugar em nível nacional na produção de arroz. “80% do arroz produzido no Brasil vem da região sul, Mato Grosso está em quarto lugar, a hipótese que levantamos é que a população mato-grossense consume mais o arroz produzido dentro do estado, o que é ótimo pois movimenta o mercado interno, então, através da pesquisa, nós vamos confirmar isso ou não”, explicou Magri.
A instrutora do curso, engenheira de alimentos da Embrapa Michela Okada Chaves, especialista em comportamento do consumidor, ressalta a disposição dos produtos nas gôndolas pode influenciar ou não o consumidor na hora de comprar. “Quanto mais visível pelo consumidor, mais o produto é comprado”, ressalta Michela.
O curso capacita os técnicos da Empaer na coleta de dados de marcas comerciais de arroz em estabelecimentos varejistas e atacadistas. Ele representa a fase final do “Projeto de Pesquisa para Desenvolvimento de Tecnologia para Produção do arroz de Terras Altas”, implantado há mais de três anos em Mato Grosso, numa parceria entre a Empaer, Embrapa Arroz e Feijão e o Sindicato Estadual das Indústrias de Arroz no Estado de Mato Grosso (Sindarroz).
“Este curso é a finalização do nosso projeto. Já foram feitas as pesquisas, melhoramento e implantação de novas cultivares. O objetivo é melhorar a qualidade do arroz, então, agora nós queremos saber como é que está chegando o arroz para o consumidor e a sua aceitação, pois o arroz produzido no sul é o irrigado, o que demanda maior custo de produção. Já o arroz produzido em Mato Grosso é o de Terras Altas ou arroz de sequeiro, ou seja, sem irrigação, o que consequentemente tem menor custo de produção”, explicou a engenheira agrônoma da Empaer, doutora Eliane Maria Forte Daltro, uma das responsáveis pelo projeto.
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