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Segunda, 01 de julho de 2013, 11h49

Equipados contra o terrorismo



Raio-X, traje antifragmentação, robô manipulado e braço mecânico. Esses são alguns das dezenas de equipamentos que a Polícia Militar deve receber até o final de julho deste ano, da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça, para atuar na prevenção de ataques terrorista durante a Copa do Mundo de 2014.

Na ordem de R$ 2,6 milhões, os artefatos fazem parte do plano de investimentos que estão sendo aplicados pelo governo Federal para segurança preventiva durante os jogos do torneio mundial, que será realizado em 12 cidades-sedes no Brasil.

Em Cuiabá, esses equipamentos serão empregados e utilizados, caso necessário, pelo Esquadrão de Bomba do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que conta hoje com efetivo de 7 policiais treinados, sob o comando do capitão Fabiano Pessoa, que tem formação técnica explosivista pela Polícia Militar do Distrito Federal (DF) e Polícia Nacional da Colômbia.

Segundo o capitão Fabiano, a unidade realizará diversos treinamentos, a partir da próxima semana, para ampliar a capacitação técnica dos policiais do esquadrão. Segundo o comandante, esses treinamentos serão nas áreas de buscas preventivas, desativação de artefatos e atividade pós-explosão.

Para o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, a aquisição desses equipamentos representa um avanço significativo para a segurança em Mato Grosso. “O Estado não possuía nenhum equipamento da envergadura do material que estamos recebendo. O equipamento é de alta tecnologia e está entre os melhores do mundo, sendo o mesmo equipamento utilizado pelas Forças Especiais e pelo Exército Americano, e que estará à disposição da segurança pública de Mato Grosso”.

Segundo Bustamante, como esses equipamentos permanecerão junto ao Bope, a Polícia Militar de Mato Grosso terá uma capacidade técnica operacional mais ampla ao agir em ocorrências envolvendo explosivos. “Nossos profissionais foram preparados nas melhores academias do gênero do mundo. Todavia, não tínhamos equipamento adequado e moderno para empregar a técnica adquirida. Agora, sanada a parte de capacitação e de material, eles estão prontos para agir com maior segurança em situações que envolvam explosivos. É como uma pessoa que andava a pé e, agora, passa a andar em um carro automático com todo o conforto”.

Capitão Fabiano salienta, ainda, sobre o risco que os policiais eram submetidos durante as ocorrências, com a falta de equipamentos melhor adequados. “Até o recebimento desses materiais, o grau de exposição dos operadores do Bope durante um atendimento envolvendo artefatos explosivos era muito grande. Agora, os riscos serão mínimos ou praticamente nulos.

Ataques começaram há 3 anos

O capitão Fabiano Pessoa destaca que a partir do final 2010, Mato Grosso passou a sofrer ações criminosas com emprego de artefatos explosivos, com ataques a caixas eletrônicos e veículos de transporte de valores. A partir de então, surgiu a necessidade de o Estado estar melhor capacitado para enfrentar essas ações.

De acordo com a Polícia Militar, em 2012 foram registrados 306 incidentes envolvendo artefatos explosivos (apreensão, localização e explosão), sendo 63 ataques a caixas eletrônicos em todo o Estado. Este ano foram, até a última semana, 154 ocorrências, sendo 16 explosões a caixas.

"O crime evoluiu e nós, operadores da segurança pública, temos que acompanhar essa evolução de maneira superior. Por isso, a importância da aquisição desses equipamentos, pois possibilitará a nós, que já temos uma formação técnica, de dar uma melhor resposta à sociedade”, assegura Fabiano.

CURSOS - Está previsto para agosto deste ano o “Curso de Técnico Explosivista Policial”, que será aberto para as Polícias Militar, Judiciária Civil (PJC), Federal e demais polícias do Brasil.

Além desse, também deve ser realizado, até o final do ano, o “Curso de primeira resposta a incidentes com explosivos”, voltado para operadores de segurança pública estadual, federal e municipal. E o “Curso de perícia em local de explosão”, direcionado ao Instituto de Criminalística do Estado e da Polícia Federal. 




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