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Terça, 10 de dezembro de 2013, 11h16

Fotógrafo da Secom conquista 2º lugar retratando a história da capital e suas transformações


A história da capital mato-grossense ao longo do tempo e suas grandes transformações. Este foi o tema escolhido por Francisco Valdiner Alves, que conquistou o segundo lugar no concurso ‘I Maratona Fotográfica de Cuiabá’. O premiado fotógrafo trabalha na Secretaria de Comunicação do Estado de Mato Grosso (Secom-MT) e é mais conhecido como Chico, superou mais de cem concorrentes e teve seu trabalho selecionado entre os três melhores pelos renomados fotojornalistas Walter Firmo e Juvenal Pereira, que foram os responsáveis por analisar as quarenta e quatro imagens classificadas para a final.

Este é o segundo prêmio conquistado pelo repórter fotográfico. O primeiro foi em 2006, na mostra Olhar Cuiabano, quando ainda era fotógrafo amador. Chico começou a se interessar por fotografia nos anos 90, quando ainda era baixista de uma banda de rock e trabalhava no mercado financeiro. Desde que saiu de Rondonópolis, sua terra natal, ele esteve envolvido com a cultura mato-grossense, tendo como principais companhias reconhecidos artistas das mais diversas áreas, desde cineastas até artistas plásticos. Em 2002 comprou sua primeira câmera digital, mas movido pela curiosidade traçou o caminho inverso, a substituiu por uma câmera mecânica para saber como era trabalhar com o equipamento considerado ultrapassado por muitos profissionais. Começou na profissão fotografando eventos, atividade que não gostava muito mas que complementava sua renda. Hoje se diz realizado por ter alcançado seu grande objetivo, o de trabalhar exclusivamente como fotojornalista.

Ao observar o ensaio de Chico, composto por três imagens, é possível perceber a sensação da passagem de tempo que ele descreve em suas palavras. O efeito foi conquistado através de muita criatividade e o uso de um simples objeto, um pedaço de madeira. A ideia de mostrar as mudanças de Cuiabá surgiu em conversa com um colega de trabalho da Secom. Durante um bate papo informal, o amigo jornalista citou importantes datas que marcaram o progresso da cidade, das quais ele escolheu duas: os anos de 1719 – que indica o surgimento da capital, com o Coxipó do Ouro – e de 2010 – que retrata o momento de maior crescimento, quando a cidade foi escolhida como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.

Munido apenas de um pedaço de papel, uma caneta e um bloco de madeira, Chico contou com o apoio de sua esposa Lelucia e seus filhos João Gabriel e Dario para serem personagens de sua obra. O cenário escolhido foi o quintal de sua casa. A simplicidade do local, mostrada através das roupas estendidas em um varal de corda e da rusticidade do muro de concreto, contrastaram com a modernidade dos celulares portados pelos adolescentes, que no mundo de hoje ultrapassa as barreiras da comunicação e são indispensáveis para a interação nas redes sociais. A diferença de elementos usados na composição da obra contribuiu para retratar o desenvolvimento de Cuiabá.

O resultado pode ser conferido na mostra ‘Kuyaverá’ que está aberta para visitação no museu da Caixa D’água Velha. A exposição fotográfica dá a oportunidade aos cuiabanos de apreciar imagens muito peculiares de sua cidade, feitas através das lentes de fotógrafos profissionais e amadores que tiveram 24 horas para perambular pela ruas e registrar sua visão da capital mato-grossense.  




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