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Sábado, 22 de fevereiro de 2014, 16h12

Rodrigo Santoro: "Latinos abandonaram estereótipos em Hollywood"


 

Rodrigo Santoro já conquistou a crítica internacional e consolidou sua carreira, e é atualmente bastante conceituado no Brasil e no mundo, com visual sempre impecável e atuação elogiada.

Segundo Rodrigo, atores latino-americanos conseguiram abandonar os estereótipos em Hollywood, e agora podem escolher papéis, embora ressalte que essa abertura tenha forçado uma competição com outros estrangeiros pelos mesmos personagens. "O que está mudando em Hollywood é um reflexo do que está acontecendo no mundo. Com a globalização, as fronteiras estão cada vez mais sutis", diz Santoro em entrevista durante o lançamento de "300: A ascensão do império"

Rodrigo com 38 anos percebe que as oportunidades para os latino-americanos "estão muito mais abertas" do que há dez anos, quando chegou aos Estados Unidos e a indústria do cinema era "muito mais estereotipada". O ator lembra que, quando pegava um roteiro para ler, já procurava nomes como "Juan", "José" ou "Raul", para encontrar seu personagem.

Mas quando recebeu o roteiro da comédia "O que esperar quando você está esperando" (2012) se surpreendeu. A produtora estava propondo que um estrangeiro interpretasse o protagonista, Alex, que, a princípio, era americano.

"Hoje em dia, somos mais um estrangeiro, não um latino. Com isso, estou concorrendo com sul-africanos e australianos, por exemplo. Ou seja, ao mesmo tempo em que o leque se abriu, a competição também", diz ele, que ficou famoso nos Estados Unidos ao interpretar um surfista no filme "As panteras - Detonando", em 2003.

Mas a projeção internacional desse ator nascido em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, começou com "Bicho de sete cabeças" (2000), que foi exibido em vários festivais do mundo, como Suíça e França; e "Abril despedaçado" (2001), aclamado no Festival de Veneza.

A abertura da indústria cinematográfica aos estrangeiros não se limita aos atores. Técnicos, diretores e câmeras, também vivem "um momento muito rico", afirma o ator.

Sobre o novo filme, Santoro diz que aceitou voltar a interpretar Xerxes porque foi atraído pela ideia de contar a origem do personagem, seu passado antes de se transformar no rei persa, que, no filme, ganha status de semideus.

Na sua primeira interpretação Rodrigo foi indicado ao MTV Movie Awards na categoria de melhor vilão.

Rodrigo integra o filme “300: A Ascensão do Império,” em que Sullivan Stapleton faz o general ateniense Temístocles, Jamie Blackley interpreta o adolescente Calisto e Eva Green vive a déspota Artemísia, rainha persa que convence Xerxes (Rodrigo Santoro) a unir seus exércitos e liderá-los em batalha naval contra os gregos. Lena Headey retorna ao papel da rainha Gorgo. O filme tem estréia marcada para dia 7 de Março.

(Diário 24 Horas)




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