Sábado, 01 de janeiro de 2005, 00h00
Maggi apoia o Grito do Ipiranga e fala da errada de Lula
Acompanhado do prefeito Dilceu Rossato e do presidente da Famato, Homero Pereira, o presidente da Associação dos Transportadores de Carga, Dirceu Capeleti, e do presidente da Aprosoja, Nadir Sucolotti, governador Blairo Maggi visitou na tarde desta quinta-feira (11) o local onde os produtores rurais de Sorriso concentram as manifestações do Grito do Ipiranga, na BR 163, em frente ao Posto 2000, a 10 quilômetros da cidade.
Maggi manifestou o seu apoio ao protesto da classe agrícola e criticou a política cambial. O governador disse que a crise do agronegócio está provocando a queda da arrecadação do Estado. “O Grito do Ipiranga é hoje um movimento nacional que tem que chamar a atenção dos problemas vividos pela agricultura de Mato Grosso e em todo o Brasil’.
Ele explicou que no dia 16 uma comitiva de 13 governadores estará reunida em Brasília com ministros, senadores, deputados federais e lideranças da agricultura. “Está sendo agenda para as 15 horas do dia 16 uma audiência com o presidente Lula e levaremos a ele as nossas preocupaçoes dos agricultores e dos estados”.
O governador ressaltou que a crise no agronegócio está afetando o comércio e as indústrias em todo o País. “A situação começa a ficar grave. As fábricas de automóveis ameaçam parar, as fábricas de tratores também estão parando”, disse, explicando que a crise está baseada na política equivococa.
Na minha avaliação, é errada que Lula adotou dois anos atrás e que está eclodindo neste momento, junto com a agricultura e junto com outros setores da economia.
Segundo Blairo, apesar da insensibilidade do presidente Lula ao agronegócio, o que pode acelerar as negociações e resultar em fatos concretos é a adesão de outros setores econômicos aos protestos dos produtores.