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Segunda, 22 de maio de 2006, 15h40

Pesquisa do IBGE aponta que mulheres recebem 30% a menos


As mulheres brasileiras, apesar da maior escolaridade, recebem salários em média 30% menores do que os homens. A informação consta do estudo Sistema Nacional de Informações de Gênero com base no Censo de 2000, divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para os técnicos do IBGE, a relação desigual poderia ser explicada, em parte, pela maior inserção das mulheres no setor de serviços e em ocupações de baixa remuneração e qualificação. O mesmo panorama pôde ser verificado na análise por raça. De acordo com o Censo 2000, em todas as regiões os negros e pardos recebem menos que os brancos, um diferencial que poderia chegar a quase 60%.

A desigualdade nas taxas de analfabetismo diminuiu entre os sexos, o que não aconteceu quando a comparação tomou por base raça ou região do País. Em 1991, a taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais era de 19,4%, sendo maior na população feminina, situação que prevaleceu durante décadas.

Já o Censo de 2000 mostrou uma mudança nesse quadro com queda e equiparação nas taxas entre homens e mulheres, em 13%. Nesse mesmo período, entretanto, as desigualdades de cor não foram reduzidas, permanecendo em mais que o dobro a taxa de analfabetismo entre mulheres negras e pardas (18,5%), que entre mulheres brancas (8,6%).

Apesar da redução do analfabetismo nas últimas décadas, as desigualdades regionais ainda permanecem intensas, segundo o IBGE. No Nordeste, cerca de 1/3 da população adulta de 25 anos ou mais são analfabetas. Na área rural desta região, a taxa chega a atingir mais da metade da população (51%).

O número de domicílios que têm mulheres como chefe da família é maior entre as brancas. De acordo com o estudo, a proporção de residências chefiadas por mulheres brancas aumentou, 1,5 ponto percentual de 1991 a 2000, passando de 53,6% para 55,1%, enquanto nas chefiadas por mulheres negras e pardas houve redução de quase 2 pontos, passando de 45,5% para 43,4%.


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