Servidores da Saúde recebem Moção de Aplausos na Câmara

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Durante uma sessão solene nesta sexta-feira (02.06), na Câmara Municipal de Cuiabá, presidida pelo vereador Luiz Marinho (PFL) um dos autores das Moções de Aplausos juntamente com o vereador Mário Lúcio (PV), foram entregues cerca de 50 Moções para servidores do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa, considerado um ponto de referência para reabilitação física em Mato Grosso.

O Centro de Reabilitação foi criado em 1976 com caráter de uma Fundação de Saúde com autonomia administrativo-financeira. Com os ajustes na administração o Governo do Estado o transformou numa instituição vinculada à Secretaria de Estado de Saúde, atualmente administrado por Pedro Ornelas.

Durante a entrega das Moções de Aplausos o vereador Luiz Marinho (PFL) disse que o Brasil ainda é um país onde as pessoas se ajudam, e ele encontrou este apoio de muitos servidores do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa quando sofreu um acidente e teve que passar por um longo tratamento.

Já o vereador Mário Lúcio (PV) se referiu à falta de valorização do servidor público no Brasil, aqueles que trabalham ano após ano no Sistema Único de Saúde, como os servidores do Dom Aquino Corrêa e não são remunerados como deveriam em suas funções.

O servidor Ivo Ferreira de Carvalho, com 28 anos de serviços prestados como técnico em ortopedia, afirmou, durante o evento, que o Centro de Reabilitação tem falta de mão de obra especializada e material para desenvolver o seu trabalho junto aos milhares de pacientes que dão entrada naquele local todo o ano, muitas pessoas vindas de outros Estados do país, porquê em seus Estados de origem não conseguiram vaga para o tratamento.

O historiador e membro da Academia Mato-grossense de letras, Moisés Martins, em seu discurso, comparou os servidores da Saúde na área de reabilitação aos heróis gladiadores da História Greco-Romana. Eles tinham que vencer grandes batalhas antes mesmo de começar a luta, assim são os servidores e os que vencem desafios físicos hoje com a falta de recursos no setor da Saúde Pública, disse Moisés Martins.