Servidores de Rondonópolis aceitam reposição de 2,5%

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Os servidores públicos do município de Rondonópolis estiveram em assembléia geral na manhã de ontem, e decidiram aceitar a oferta de reposição salarial imediata de 2,5%, retroativa a maio, e uma nova rodada de negociações em 11 de agosto próximo. A contraproposta do prefeito Adilton Sachetti à categoria havia sido feita em reunião na sexta-feira passada. Os servidores, no entanto, vão permanecer em estado de alerta até a nova rodada de negociações, para mostrar o descontentamento do setor.

A assembléia geral desta terça-feira chamou a atenção pelo volume de servidores. A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Maria Aparecida Pereira dos Santos, a Cida Pereira, informou que mais de 600 pessoas estiveram presentes nesta assembléia, realizada no Sindicato dos Bancários, no Centro. Com a decisão, Cida Pereira explicou que a reposição ofertada já deve sair nesta folha de junho, cujo pagamento sai no começo de julho.

De agora até agosto, vamos fazer alguns tipos de manifestações, para mostrar que aceitamos, mas não estamos contentes, justificou Cida Pereira, acrescentando que até a nova audiência, em 11 de agosto, a greve está descartada. Caso os servidores recebam uma proposta razoável na próxima rodada de negociações, a sindicalista diz que o movimento será encerrado. Mas, caso não haja uma proposta a contento, a categoria analisará em nova assembléia geral o rumo do movimento.

Cida Pereira afirmou que os servidores deixaram claro que estão na espera, na próxima rodada de negociações, de uma oferta de reposição maior do que o INPC de 2005, que eqüivale a 5,57%. Os servidores decidiram que não aceitarão valores abaixo ou igual ao INPC. Senão a gente não derruba o acumulado em termos de perdas, argumentou a sindicalista, reforçando que, por enquanto, o descontentamento da categoria não foi desfeito.

A categoria decretou fim ao indicativo de greve que vigorava entre os servidores. Na reunião da semana passada, o prefeito Adilton Sachetti argumentou que uma reposição superior a 2,5%, nesse momento, poderia comprometer a folha de pagamento.