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Sexta, 24 de julho de 2015, 08h37

Governo e UFMT definem responsabilidades na revitalização de Colônia Penal


O vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), João Carlos Maia, e uma equipe de especialistas das áreas de Zootecnia, Irrigação, Agronomia e Administração Agrícola foram recebidos pelo diretor do Centro de Ressocialização Agrícola das Palmeiras, Pedro Marques de Almeida Júnior, para tratar sobre o processo de revitalização da antiga Colônia Penal Agrícola, localizada na região de Santo Antônio de Leverger.

Em junho, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), firmou parceria com a UFMT para a reestruturação do local, que contará com a colaboração de estudantes dos cursos superiores de agrárias, além do fornecimento de insumos para o plantio de alimentos e criação de animais.

De acordo com João Carlos Maia, a UFMT vai participar de todos os projetos de revitalização, assessorando o Governo na produção agropecuária e recuperando áreas degradadas. A piscicultura também será implantada. Em julho, o diretor da unidade destacou que o reitor se prontificou em colocar a estrutura da universidade e o que for necessário à disposição.

Já a Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), caberá concluir os detalhes da cooperação e garantir o aporte técnico de agrônomos para a construção e manutenção de várias frentes de trabalho, com a doação de sementes, mudas, defensivos agrícolas e adubos, além de insumos para atividades de pecuária. A Empaer deve colaborar também na comercialização dos produtos.

A Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) devem colaboram na reestruturação do Centro de Ressocialização com educação e qualificação profissional dos apenados, já que uma das condições impostas para continuar na unidade será a presença nos cursos profissionalizantes e o retorno aos estudos.

Segundo o diretor, a unidade será toda reestruturada com um planejamento voltado para o trabalho agrícola, qualificação profissional, educação e ressocialização dos presos de baixa periculosidade vindos do regime fechado que tenham interesse e facilidade com as atividades rurais.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo, destaca que a unidade é autossustentável, com um custo baixo em relação às demais unidades prisionais do estado, dando uma perspectiva mais humana de ressocialização, que permita uma oportunidade, um resgate de cidadania aos apenados.

“Queremos resgatar aquilo que existiu um dia e se perdeu e tirar daqui futuros trabalhadores que serão aproveitados na economia do estado. Vamos trabalhar para reconquistar a confiança da comunidade e fazer com que esse reeducando saia com uma mentalidade diferente da que entrou”, disse o secretário. 




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