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Quinta, 22 de junho de 2006, 06h19

Acordo garante aliança de Maggi com PMDB e PFL


A chapa do governador Blairo Maggi para as eleições de outubro já está devidamente definida. E com a presença do PMDB, que deverá indicar o nome de Silval Barbosa, atual presidente da Assembléia Legislativa para ocupar a vaga de vice. O candidato ao Senado Federal pela coligação “Mato Grosso Mais Forte” é do ex-prefeito de Várzea Grande, Jaime Campos. Faltam, porém, serem definidos agora apenas os suplentes ao Senado: um nome deve ser apresentado pelo PP e outro pelo PTB. Maggi deverá contar ainda com o apoio do PDT, que tenta levar adiante o projeto de Eraí Maggi ao Senado.

“Só existe um fator para impedir esse entendimento: a aliança do PMDB com o PT. Mas isso parece cada dia mais distante” – disse uma alta fonte ligada aos entendimentos do PPS de Blairo Maggi com as demais siglas que formarão a base de apoio ao projeto da reeleição. A conversa do PMDB com o PT no Estado, segundo essa fonte, “não passou de um “balão de ensaio” visando a possibilidade da aliança nacional”. A preferência de todos dentro do partido é pela coligação com o PPS de Maggi. “Como tudo na política, o que houve foi uma certa valorização do PMDB” – acrescentou.

Nos bastidores, a informação era de que o entendimento com o PT fazia parte de um processo de estratégia dos peemedebistas. Porém, acabou sendo frustradas por um recado duro do governador aos peemedebistas: primeiro se define a aliança, depois se discute a questão de cargos. Inclusive, sobre participação efetiva do PMDB no Governo. Hoje essa participação é feita por concessão, já que a sigla ajuda na governabilidade.

Além disso, Silval, a rigor, é o nome que Blairo prefere. O político peemedebista chegou a ter seu nome cogitado para ser candidato ao Senado Federal – o que, na época, gerou muitas controvérsias entre os aliados. O PMDB ainda estava muito distante do PPS. Partidários da aliança nunca esconderam, aliás, o bom entrosamento entre o governador e o presidente da Assembléia Legislativa. A ponto de Silval ser classificado como o “encanto do governador”. A hipótese de uma disputa interna dentro do partido pela vaga – com o nome de Jaci Proença, atual vice-prefeita de Cuiabá, ensaiando entrar no páreo – está descartada. “É uma escolha pessoal do governador” – disse.

Maggi nunca escondeu, por sua vez, que o vice seria um nome de sua escolha pessoal. A rigor, queria “emplacar” o ex-secretário chefe da Casa Civil e atual coordenador de campanha, Luís Antônio Pagot. Porém, enfrentou resistência dentro do próprio PPS. Nesse caso, Barbosa chega para solucionar uma disputa interna do PPS, já que muitos dentro do partido – especialmente a ala mais política da sigla – queria manter Iraci França.

Nos próximos dias, as discussões deverão girar em torno da conclusão da chapa majoritária governista. O PP, por exemplo, que já esteve com a vaga ao Senado Federal nas mãos com o deputado federal Pedro Henry, busca agora a suplência de Jaime Campos. Não deixa de ser um projeto de curto prazo. Até porque, se eleito, há quem acredite que Campos fique, no máximo de dois a quatro anos no cargo: deve ser candidato, em acordo, a prefeito de Várzea Grande novamente, em 2008, e, possivelmente, ao Governo em 2010. A vaga é disputa também pelo PTB, que tem como principal nome o ex-vice governador Osvaldo Sobrinho.


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