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Segunda, 26 de junho de 2006, 14h50

Sorriso apresenta queda na compra de produtos agrícolas


Apenas 10% dos produtores de grão de Sorriso negociaram, até o momento, a compra de sementes, adubos e defensivos para a safra 2006/2007, segundo estimativa da Famato. É uma média considerada baixa para o período, que normalmente apresenta um fluxo maior de negociações.

Segundo o presidente da Associação de Revendas de Sapezal, Paulino Cezar Bulla, o cenário reflete o momento de cautela ante os custos de produção e a perspectiva de queda na área plantada.

Em alguns pólos agrícolas há a idéia de que a compra dos insumos seja descartada até o dia 5 de julho como forma de pressão às multinacionais e também à espera de novas medidas de socorro ao setor pelo governo federal.

Mas em Sorriso, segundo o presidente do Sindicato Rural, Nelson Piccoli, as compras já foram adiantadas por cerca de 50% dos produtores. Ele afirma que este ano as empresas estão mais flexíveis na negociação e que a previsão do custo de produção é de R$ 1,1 mil por hectare de soja.

Ele afirma que a rolagem de dívidas de custeio e de parcelas do Pesa e Securitização dão um pouco de alívio ao sojicultor ante o início de mais uma safra. O pacote do governo clareou um pouco as coisas, mas ainda não sabemos daqui para frente se o preço da soja vai dar viabilidade para o produtor plantar. Isso é um grande ponto de interrogação.

O representante do Sindicato Rural de Sapezal, Lucas Dal Ponte, afirma que 5% dos 140 produtores da região adquiriram os insumos básicos em troca de parte da produção futura. Essa parcela é muito pouca para essa época do ano.

Nos outros anos o adubo já estava chegando nas fazendas e isso não se vê agora. Está tudo meio parado porque todo mundo está à espera da regulamentação das medidas anunciadas pelo governo.

Cálculos do sindicato apontam prejuízo médio de R$ 450 por hectare com a desvalorização cambial. O rombo deve culminar numa redução de 15% na área plantada no município.


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